"O objetivo é a modernização das cédulas, com
a adoção de recursos gráficos mais sofisticados, capazes de impor
obstáculos mais sólidos às tentativas de falsificação, além de promover a
acessibilidade às pessoas com deficiência visual, oferecendo mais
recursos para o reconhecimento das cédulas por essa parcela da
população."
O Banco Central
irá colocar em circulação, a partir de segunda-feira (23/07), as novas
cédulas de R$ 10 e R$ 20, pertencentes à segunda família do Real. As
novas notas entrarão em circulação por meio dos bancos comerciais, dos
caixas automáticos e da rede de comércio. A substituição das cédulas da
primeira família será feita aos poucos, à medida que as cédulas
atualmente em circulação forem sendo retiradas em decorrência do
desgaste natural.
Dessa forma, não há necessidade de trocar as cédulas atuais pelas novas
na rede bancária, pois as duas famílias conviverão em circulação até a
completa substituição das atuais.
Em 2013, chegarão as novas cédulas de R$5 e R$2. O projeto da segunda
família do Real vem sendo desenvolvido desde 2003 pelo Banco Central em
conjunto com a Casa da Moeda do Brasil (CMB), responsável pela produção do dinheiro brasileiro.
O objetivo é a modernização das cédulas, com a adoção de recursos
gráficos mais sofisticados, capazes de impor obstáculos mais sólidos às
tentativas de falsificação, além de promover a acessibilidade às pessoas com deficiência visual, oferecendo mais recursos para o reconhecimento das cédulas por essa parcela da população.
De acordo com o BC, a temática da primeira família – efígie da
República nos anversos e animais da fauna brasileira nos reversos – foi
mantida, porém os elementos gráficos foram redesenhados, de forma a
agregar segurança e facilitar a verificação da autenticidade pela
população.
A segunda família também mantém a diferenciação por cores
predominantes, aspecto que facilita a rápida identificação dos valores
nas transações cotidianas, inclusive por pessoas com visão subnormal. As
novas cédulas do Real também atendem a uma demanda legítima de parte
dos deficientes visuais, que até então enfrentavam dificuldade em
reconhecer os valores das notas. Com tamanhos diferenciados e marcas táteis em relevo aprimoradas em relação às atuais, a segunda família de cédulas vai facilitar a vida dessa importante parcela da população.
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