" Ela é uma das duas atletas que, neste ano,vai competir não só na Olimpíadas, mas também na Paraolimpiádas."
Partyka, que completou 23 anos na sexta, data da abertura dos Jogos Olímpicos, nasceu sem o antebraço e a mão direita. Ela é uma das duas atletas que, neste ano, vai competir não só na Olimpíada, mas também na Paraolimpíada (o outro é o corredor Oscar Pistorious, da África do Sul). Ela já havia competido nos dois eventos em 2008, quando levou o ouro na Paraolimpíada de Pequim e já era detentora do título paraolímpico de Atenas.
"Estou desapontada. Passei muito perto da vitória", disse Partyka, que venceu a holandesa nos dois primeiros sets, mas depois levou a virada.
Por outro lado, ela disse também acreditar que terá vantagem na Paraolimpíada, já que, diferentemente de suas adversárias, pôde conhecer o ExCel, local em que disputará a competição. Na Paraolimpíada, são usadas as mesmas instalações da Olimpíada.
Questionada sobre estar cansada de perguntas sobre sua deficiência, ela admite que é um assunto um pouco entediante. Negando ter qualquer desvantagem no tênis de mesa por não possuir parte do braço direito, ela declarou querer servir de modelo para outras pessoas com algum tipo de deficiência. "Talvez alguém me veja e perceba que sua própria deficiência não é o fim do mundo. Talvez alguém me veja e pense que pode atingir algo maior do que jamais pensou. Se sou uma inspiração, não posso reclamar."
A derrota para Jie Li ocorreu no segundo jogo eliminatório de Partyka nesta Olimpíada. No sábado, dia 28/07, ela havia estreado com vitória sobre Mie Skov, da Dinamarca, por 4 sets a 3. Na ocasião, ela conquistou a simpatia do público do ExCel, que a apoiou quando perdia e obteve o triunfo de virada.
Fonte: Folha de S. Paulo
Foto: Grigory Dukor / Reuters
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