24 de jul. de 2012

No aniversário de 21 anos da Lei de Cotas, Mara Gabrilli lança cartilha de Inclusão Profissional

"A Lei de Cotas, que garante vagas para pessoas com deficiência nas empresas com mais de cem funcionários, completa 21 anos nesta terça-feira (24/7)."

Mão segurando uma carteira de trabalho
Para comemorar o aniversário de 21 anos da Lei de Cotas, foi lançada a Cartilha de Inclusão Profissional – Ferramentas e procedimentos para a contratação e retenção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A realização da cartilha é da deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP). Tetraplégica desde um acidente ocorrido há 17 anos, Mara trabalha pela defesa dos direitos e da inclusão social das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
“Mesmo passadas duas décadas da existência da Lei, a inserção desta população no mercado de trabalho ainda é baixa”, afirma a deputada. Segundo dados do Ministério do Trabalho (Relação Anual de Relações Sociais de 2011), no Brasil, dos 44,1 milhões de cidadãos trabalhando formalmente, apenas 306 mil são pessoas com deficiência, o que representa 0,7% do total de vínculos empregatícios de todo o País.
A Cartilha de Inclusão Profissional tem a intenção de oferecer orientações sobre as ferramentas e os procedimentos para a contratação e retenção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. É um guia de bolso para profissionais que atuam na área de Recursos Humanos com o intuito de quebrar preconceitos e fortalecer as premissas básicas de acessibilidade, inclusão e respeito à diversidade nos ambientes de trabalho.
Na opinião de Mara Gabrilli, a inclusão no mercado de trabalho é uma das principais dificuldades encontradas pela pessoa com deficiência. “Se evoluirmos a percepção de que cada profissional tem potenciais diferenciados, e que deficiência não incapacita alguém para dar o melhor de si mesmo, estaremos no caminho certo para incluir as pessoas respeitando a diversidade”.
Em 50 páginas, a cartilha traz os procedimentos técnicos e legais, e principalmente os passos que devem ser considerados para o desenvolvimento de um programa de inclusão profissional sustentável, destacando etapas importantes como sensibilização, mapeamento de cargos e funções, soluções de tecnologia assistiva, avaliação de acessibilidade, recrutamento e seleção, avaliação de saúde ocupacional, treinamento e capacitação e política de retenção.
“Por enquanto, disponibilizamos a cartilha online, mas estamos buscando patrocínio para edições impressas do material”, afirma Mara.

Fonte: http://www.maragabrilli.com.br

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