2 de ago. de 2012

Falta acessibilidade em vários pontos de Uberaba (MG)

Homem sentado na cadeira de rodas

Em Uberaba (MG), são vários os pontos negativos para a acessibilidade. Em alguns postos de saúde não há adaptação para cadeirantes, algumas rampas de acessibilidade estão fora do padrão e há vias que não possuem rampas.

 Segundo o ativista dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Israel Garcez, o desrespeito às Leis de Acessibilidade continua na cidade, e vários locais não têm rampas de acesso, barras de apoio ou adequações.

“Já pedimos para fazerem faixa de pedestres elevada no ponto de ônibus em frente à capela. O transporte coletivo tem muitas deficiências, como falta de manutenção nas rampas, motoristas que não dominam a plataforma e falta de rampas de acesso nos pontos de ônibus. Segundo o Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, a acessibilidade está relacionada a fornecer condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida”, esclarece.

Segundo o cadeirante Emerson Freire, o problema maior que é enfrentado diariamente está nas ruas. Ele conta que não é necessário andar muito para presenciar os buracos nos passeios, entre outros obstáculos. “Na maioria das vezes, temos que dividir o trânsito com veículos, quando o passeio está deteriorado”, relata.

O Cemitério São João Batista não possui acessibilidade para cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida. Outra reclamação é em relação aos banheiros, que não são adaptados. “Para atravessar a Avenida Dona Maria Santana Borges é muito difícil, pois não há rampas nem passarelas para pedestres. Estes obstáculos não são somente para os cadeirantes, os idosos também sofrem com essa falta de acessibilidade”, desabafa.

Israel Garcêz ressalta que existem inúmeras leis que garantem o direito de acesso seguro de todo cidadão. “O problema é que, na maioria das vezes, estas leis não são cumpridas. Por isso, luto para que o cidadão tenha postura consciente e reconheça que a acessibilidade não é uma necessidade individual, mas coletiva”, afirma. (SN)

Fonte: Jornal de Uberaba

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