O projeto desenvolvido pelas professoras de Educação Física Glaucia Kaneko e Rosani Oliveira atende
crianças de 7 a 12 anos, duas vezes na semana, com sessões de
estimulação que duram em média trinta minutos.
Brinquedos, quadra de
esportes, piscina, pista olímpica e sala multiuso são os recursos
utilizados para exercitar a agilidade, compreensão, memorização e outras
capacidades físicas desses pacientes.
O grau de complexidade dos
exercícios aumenta conforme a evolução da criança, até que ela possa
interagir com as demais.
Atualmente, o projeto atende somente crianças que são acompanhadas dos
pais, peças fundamentais no tratamento.
Eles são orientados sobre os
exercícios aplicados e a evolução dos seus filhos. Carlos Eduardo Ferreira,
uma das crianças atendidas pelo projeto, foi diagnosticado com autismo
quando completou 6 anos.
“Ele começou apresentar um comportamento
diferenciado das demais crianças. Passou a se isolar, não queria fazer
as atividades físicas na escola. O coordenador e os professores foram
fundamentais no diagnóstico dele, e conversaram comigo sobre o autismo”,
explicou Vanessa Ferreira, mãe de Carlos, que nunca teve contato com outras crianças portadoras do mesmo transtorno de desenvolvimento.
“Além do serviço prestado à comunidade externa, o projeto visa também
auxiliar escolas e universidades.
O objetivo maior é mostrar para a
sociedade que é possível incluir as crianças portadoras de deficiência
em qualquer atividade regular”, afirma Glaucia Kaneko. Criado no final
de 2012, o Programa de Educação Física Inclusiva começou
a prestar atendimento à comunidade externa desde março deste ano.
O
laboratório de inclusão funciona às segundas e terças-feiras, pela
manhã; e às quartas e sextas, no período da tarde.
As atividades desenvolvidas com as crianças contam com a colaboração de alunos do Curso de Educação Física da Uepa. Umas das monitoras do projeto, Leonora Baia
ressalta que para desenvolver essa função é necessário comprometimento,
dedicação e atenção.
“O projeto está me proporcionando um crescimento
enorme, tanto profissionalmente quanto academicamente. As crianças
necessitam de atenção especial para desenvolver determinadas atividades
físicas” afimou a monitora.
Fonte: Rede SACI
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