O Projeto A Fada do Dente, elaborado pela bióloga Patrícia Beltrão Braga, em parceria com o professor Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia, recebe dentes da primeira dentição de meninos e meninas autistas.
Com as células da polpa do dente, Patrícia põe em prática uma
reprogramação ao nível celular, convertendo-as em células-tronco que são
distinguidas em neurônios.
De acordo com a Agência Universidade de São Paulo (USP) de Notícias, esse ato científico tornou possível determinar a origem de diversidades biológicas nos neurônios com autismo, apreciar as funções deles e até mesmo submeter substâncias a testes.
De acordo com a Agência Universidade de São Paulo (USP) de Notícias, esse ato científico tornou possível determinar a origem de diversidades biológicas nos neurônios com autismo, apreciar as funções deles e até mesmo submeter substâncias a testes.
O empreendimento científico tem como sede a Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP e aceita dentes de crianças de
todo o País.
A bióloga, em contato com Muotri durante 2008, assimilou a técnica de
reprogramação celular feita pelo médico japonês Shinya Yamanaka,
vencedor do Prêmio Nobel de Medicina de 2012.
Yamanaka criou um mecanismo para reprogramar uma célula adulta (da
pele), transformando-a em célula-mãe parecidas com as dos embriões. As
células maduras foram "remoçadas" até a fase correspondente a 6 ou 7
dias após a fertilização do óvulo pelo espermatozoide.
Os pais com filhos autistas interessados no projeto podem procurar os pesquisadores por meio do correio eletrônico projetoafadadodente@yahoo.com.br. Os pais cadastrados recebem um kit para colher o dente quando ele cair ou for retirado.
O kit tem como finalidade manter as células do dente vivas para que
cheguem em condições para o estudo: contém um frasco com um líquido de
preservação e gelo reciclável. O dente não pode ser congelado nunca.
Fonte: http://exame.abril.com.br/
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