Em Salvador (BA), a partir de agora as pessoas com deficiência auditiva terão intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras).
A Central de Intérpretes de Libras da Bahia (CILBA),
foi inaugurada nessa quinta-feira (29/5) e irá auxiliar na comunicação
da população, com esse tipo de deficiência, durante consultas médicas e
serviços públicos em geral.
Os atendimentos serão realizados por meio de agendamento através das
redes sociais, Skype ou presencial, ou seja, na própria Central que
funcionará na sede da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos
Humanos (SJCDH), no Cab, na Avenida Paralela.
Presente na inauguração, a Ministra de Estado e Chefe da Secretária de
Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvati, elogiou a
Bahia como sendo uma das cidades pioneiras em exemplo de políticas
públicas para pessoas com deficiência.
A ministra salientou que o estado possui cerca de 170 mil pessoas com
deficiência auditiva e que a central chega para atender uma demanda
antiga da população.
“Fala-se muito em acessibilidade para pessoas com deficiência, mas o
acesso a comunicação é algo fundamental para todos. Ao longo dos anos, a
secretária vem somando uma grande demanda de dificuldades enfrentadas
por esse público. A central já é um sucesso em outras cidades a exemplo
de Pernambuco e agora a população de Salvador passará a contar também
com os benefícios”, destacou a ministra.
De acordo com o secretário nacional dos direitos da pessoa com
deficiência, Antônio José Ferreira, a Central que é a primeira de
Salvador, permitirá que qualquer pessoa com esse tipo de deficiência
possa solicitar, por exemplo, a presença de um intérprete quando for a
uma consulta médica, audiência trabalhista, bancos dentre outros
serviços que exijam a presença de auxílio na comunicação.
Ainda segundo o secretário, a unidade conta com três profissionais
qualificados e uma van que irá conduzir as pessoas até o local de
atendimento solicitado. “Essa iniciativa busca contribuir na melhoria
do atendimento e do respeito à diversidade linguística e sociocultural
da convivência social”, afirmou o secretário.
Fonte: Tribuna da Bahia
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