A Biblioteca em Áudio e Braille - Antônio Benedito Fortuna Parente, inaugurada em Rio Branco (AC) pela Associação dos Deficientes Visuais (Adevi) no dia 31 de maio, pede doações de obras da literaturas em áudio, braile e publicações convencionais.
Atualmente o acervo conta 40 CDs de áudio descrição e apenas 100 livros, sendo 50 em braille e o restante em livros tradicionais.
A coordenadora de projetos da Adevi, Mirna Rosário, explica que são
aceitos todos os tipos de livro, mas o foco está na literatura em
braille e áudio.
"Estamos criando uma biblioteca em áudio e braile, já
que o estado já tem algumas ações de bibliotecas, mas não voltada para
as pessoas com deficiência visual. A gente se preocupa em fazer cumprir o
que foi estabelecido na conferência da ONU, que é dar acessibilidade às
pessoas com deficiência a todos os meios de comunicação, educação,
saúde e cultura. Não tem uma outra forma de tornar isso acessível à
pessoa com deficiência visual se não for através do áudio e do braile",
afirma.
Os livros em braille ou em áudio estão disponíveis no 1º piso da sede
das entidades com deficiência, nº 511, bairro Bosque, localizado na Rua
Dom Bosco. Mirna ressalta que a associação também pretende atingir a
comunidade em geral, aproximando o mundo das pessoas com deficiência
visual.
"A biblioteca não é apenas para os nossos associados e pessoas
com deficiência, é também para que a comunidade possa ter acesso a essa
literatura não-convencional", diz.
No local também estão disponíveis computadores usados principalmente
para o acesso aos livros de áudio descrição.
"Os computadores são tanto
para pesquisa como para tornar acessíveis os livros que são em áudio ou
em áudio descrição. A gente disponibiliza um fone e a pessoa vai escutar
pelo tempo disponível", explica.
Biblioteca
O atual acervo da biblioteca foi adquirido através de parcerias com a Fundação Dorina Nowil para Cegos e da Teia da Diversidade 2014.
De acordo com a coordenador de projetos da Adevi, a criação do espaço é
um sonho antigo da associação. "Infelizmente não estava sendo possível
tornar realidade.
Só conseguimos através do convênio estabelecido entre a
FEM [ Fundação Elias Mansuor] e a Adevi, que se tornou um ponto de
cultura", explica.
Além da biblioteca, no espaço também são realizadas atividades
culturais. "Oferecemos várias atividades gratuitas, informática, aulas
de artesanato, música, futuramente de contação de história", diz Mirna.
A biblioteca fica aberta de segunda à sexta nos horários de 08h às 12h e
14h às 18h. Os interessados em doar livros, é possível ir na sede das
entidades com deficiência, na Rua Dom Bosco, ou entrar em contato
através do telefone 3228-7972.
Fonte: G1
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