Uma recente pesquisa feita por uma instituição irlandesa indicou que o uso da internet por pessoas com deficiência intelectual cresceu de 7,3% para 10,5%.
O número, porém, ainda é bem abaixo do uso da população total, que fica em torno de 77%.
Esses dados apontam que essa parcela da população ainda se encontra, em
grande parte, fora da era da informação.
No Brasil, instituições como o
Centro Israelita de Apoio Multidisciplinar (CIAM),
que presta serviços a pessoas com funcionamento intelectual inferior à
média populacional (QI <70) associado a limitações adaptativas,
estimulam o ensino e a prática da computação.
Em sua unidade de São Paulo, o CIAM conta com laboratório de
informática e monitores, entre eles ex-alunos da instituição,
estimulando assim uma importante política de inclusão social.
“Saber
acessar a internet e usar um computador é fundamental para a sociedade
moderna. Por isso essa prática deve sempre ser adotada e incentivada por
todos os organismos que lidam com essa parcela da população”, diz
Marcos Magalhães Vasquez, Coordenador Técnico da unidade.
O especialista destaca ainda que o contato com a informática tem um
importante aspecto pedagógico e psicológico. “O uso do computador
estimula o raciocínio, a leitura, a busca por informações e a ampliação
do contato social”, afirma.
Fonte: SEGS
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