Um método inovador é capaz de detectar preditivamente a hipertensão arterial.
Trata-se de um genossensor - sistema com chip ou eletrodo -
desenvolvido por pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e
Nanotoxicologia (GNano) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da
USP.
O sistema funciona por intermédio de uma falha na sequência do DNA. O
método é descartável, de baixo custo e de fácil aplicação.
A
hipertensão arterial, ou pressão alta, é uma doença crônica causada pelo
aumento da pressão sanguínea nas artérias - espécies de “tubos” que
distribuem o sangue bombeado pelo coração para o nosso corpo.
De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatística (IBGE), em 2004, 35% da população brasileira acima
de 40 anos tem pressão alta, o que representa 17 milhões de pessoas.
O novo método, que apresenta o resultado do exame entre 30 e 45
minutos, consiste na análise do gene da “Enzima Conversora de
Angiotensina (ECA)”, que desempenha um papel importante na regulação da
pressão arterial. Ou seja, qualquer anomalia neste gene pode ser um dos
motivos para o aparecimento da hipertensão arterial.
Fonte: Catraca Livre
Nenhum comentário:
Postar um comentário