14 de jul. de 2015

Método inovador vai detectar preditivamente a hipertensão




Um método inovador é capaz de detectar preditivamente a hipertensão arterial. 


Trata-se de um genossensor - sistema com chip ou eletrodo - desenvolvido por pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP.


O sistema funciona por intermédio de uma falha na sequência do DNA. O método é descartável, de baixo custo e de fácil aplicação. 


A hipertensão arterial, ou pressão alta, é uma doença crônica causada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias - espécies de “tubos” que distribuem o sangue bombeado pelo coração para o nosso corpo.


De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), em 2004, 35% da população brasileira acima de 40 anos tem pressão alta, o que representa 17 milhões de pessoas.


O novo método, que apresenta o resultado do exame entre 30 e 45 minutos, consiste na análise do gene da “Enzima Conversora de Angiotensina (ECA)”, que desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial. Ou seja, qualquer anomalia neste gene pode ser um dos motivos para o aparecimento da hipertensão arterial.




 

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