17 de fev. de 2016

Crianças da 1ª série aprendem língua de sinais para se comunicar com colega de classe

Diversas crianças usam língua de sinais. Zejd está ao centro.


Enquanto volta e meia assistimos atônitos a notícias de escolas que discriminam ou não aceitam alunos com deficiência, uma escola em Saravejo, capital da Bósnia, tem dado o exemplo, realizando o mínimo para ofertar o máximo em termos de aprendizado, convívio, civilidade e empatia: não só recebeu de braços abertos a um aluno deficiente auditivo como, ao notar seu isolamento no primeiro dia de aula, decidiu por ensinar à classe inteira a língua dos sinais.


Naturalmente que a decisão encheu de alegria a Mirzana Coralic, mãe do aluno em questão, Zeld, de seis anos de idade. 


A sugestão, no entanto, veio do pai de um outro aluno, e foi vista e recebida com bons olhos e sorrisos por todos os companheiros de classe de Zejd.


Para isso, a escola contratou uma professora de sinais, financiada pelos próprios pais dos colegas do menino. 


Passados três meses, o pequeno Zejd já consegue alegremente se comunicar com seus companheiros de classe e professores, para estudar, conversar e brincar.


Todos os alunos da sala de Zejd compreenderam que não só esse aprendizado lhes oferece a alegria de poder se comunicar com seu amigo – e, claro, a felicidade a ele de conseguir responder – como traz também algo valioso para o resto do mundo e de suas vidas.


A iniciativa se popularizou de tal forma, que outras classes já têm aprendido também a língua de sinais. 


Para a nova professora, a luta agora é para que o ensino se torne parte oficial do currículo escolar. Zejd vem se esforçando a aprender a ler lábios mas, enquanto isso, segue brincando e conversando com seus amigos.
 




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