24 de mai. de 2016

Brasileiro usa fotografia para retratar o laço que une pessoas com deficiência e seus cuidadores



Supostamente uma foto tremida é uma foto desperdiçada. Mas não quando o fotografo é o jovem Roger Bueno, de 24 anos. 


Nascido com uma deficiência congênita na mão direita, nas imagens de Roger, o tremor é discurso. É amor, e suas fotos mostram nada além disso: afeto, empatia, companheirismo e dedicação entre deficientes e seus cuidadores.


Roger é estudante de comunicação social com habilitação em Publicidade e Propaganda, na condição de bolsista, na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, e estas fotos são seu primeiro contato com a fotografia. 


Além de retratar o afeto entre essas pessoas, a série procura, segundo Roger, motivar uma reflexão sobre temas como saúde, trabalho e exclusão social”.


As imagens são inspiradas nos tios de Roger, Valdemar e Marieta. Seu tio sofre há mais de 20 anos de um transtorno mental, agravado por internações em manicômios, com tratamentos cruéis e desumanizados


Além do acompanhamento médico, Valdemar depende exclusivamente de Marieta, e essa natureza de troca, confiança e cuidado é que inspirou Roger.


A natureza dessas relações, porém, é bastante complexa e variada, se dando ora entre pais e filhos, ora maridos e esposas, avós e netos, e até mesmo amigos simplesmente.


O que Roger quer é apontar uma luz sobre um tema que, segundo ele, está na “escuridão”: chamar a atenção para as dificuldades que enfrentam, seja em seu cotidiano, seja no mundo, ou até mesmo para além de suas limitações – por exclusão social ou preconceito – e, assim, revelar o amor e a humanidade entre essas pessoas como saída para qualquer dor.


 Veja a seguir todas as fotos de Roger Bueno

 

 



















Fontes: Vida Mais Livre / Hypeness

 



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