21 de mai. de 2014

Jovens com deficiência conhecem Arena Pernambuco

Arena Pernambuco


Acompanhados por pais e educadores, 30 alunos com deficiência da rede estadual de ensino visitaram a Arena Pernambuco na tarde de sexta-feira (16). 


A ação é parte do programa Esporte Seguro e Inclusivo, da Secretaria da Infância e da Juventude de Pernambuco em parceira com a Petrobras. 


O projeto promove o esporte educacional para 120 crianças e adolescentes com deficiências na região metropolitana de Recife, além de jovens em situação de vulnerabilidade social em outras quatro cidades do estado.


“Trabalhamos com o esporte como ferramenta de inclusão social, exercício da cidadania e promoção de direitos. E como, nesta época, Pernambuco respira Copa do Mundo, achamos importante incluir na rotina deles atividades relacionadas ao Mundial”, afirma a assessora técnica da secretaria, Jaqueline Vieira. 


Para ela, um dos pontos positivos foi constatar a acessibilidade do estádio. “Apesar de ser enorme e ter várias escadas, não sentimos dificuldade alguma, pois existem alternativas como escadas rolantes e elevador”. O grupo conheceu espaços como o vestiário, as arquibancadas, a sala de aquecimento e o gramado.


A assessora explica que o grupo levado ao estádio participa de aulas de natação, modalidade que ajuda no desenvolvimento motor dos beneficiados pelo programa. 


Ainda como parte da agenda dedicada à competição, os jovens vão participar de oficina de desenho, em que vão retratar o momento da visita à arena. 


“Também faremos aulas com bola de futebol na piscina”, revela, chamando atenção ainda para a emoção vivida pelas crianças e pela própria equipe de educadores.


No gramado


Fanático por futebol, o jovem Thiago Henrique de Moura, de 18 anos, não escondia a animação. 


“Gostei de tudo dessa visita, principalmente quando entrei no gramado. Imaginei eu mesmo jogando ali, em um estádio que, pelo lado de fora é igual ao do Manchester”. 


O jovem revela que as aulas de natação que faz desde criança (há sete meses, por meio do programa) mudaram a vida dele. “A primeira vez que andei foi dentro da água”, conta ele, que apresenta limitações na locomoção.


Também aluno do projeto, Felipe Ferreira de Oliveira, de 38 anos, tem aulas na Educação de Jovens e Adultos em uma escola estadual da Zona Norte de Recife. 


Felipe pratica, além da natação através do programa, futebol em um grupo organizado pela prefeitura. Zagueiro, conta orgulhoso que representou Pernambuco no Sul-Americano das Olimpíadas Especiais de 1997, no Peru, mas revela que, depois de conhecer a arena, seu sonho é poder entrar em campo no estádio.




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