Que praticar esportes é fundamental para a saúde, todo mundo sabe. Para pessoas com deficiência,
a prática é ainda mais importante.
As diversas modalidades melhoram a
condição cardiovascular de quem as pratica, aprimora a força, a
agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor.
Além
disso, o esporte proporciona a oportunidade de sociabilização e torna
quem tem deficiência mais independente, melhorando a autoconfiança e
elevando a autoestima.
Embora seja uma modalidade recente, o esporte adaptado
surgiu na primeira década do século XX, há quase 100 anos.
As primeiras
atividades competitivas eram voltadas a jovens com deficiência
auditiva, que participavam de modalidades coletivas.
Alguns anos depois,
foram adaptadas atividades para jovens com deficiência visual,
especialmente a natação e o atletismo.
Para pessoas com deficiências
físicas, o esporte foi adaptado ao final da Segunda Guerra Mundial, em
1945, quando soldados voltaram para os seus países com mutilações e
outras deficiências. No Brasil, a prática surgiu por volta de 1960.
O País está cada vez mais conquistando seu espaço em competições.
Recentemente, nossos atletas tiveram o melhor rendimento brasileiro dos jogos Parapan-americanos
em toda a história da competição.
A delegação chegou a incríveis 257
medalhas, sendo 109 de ouro, 74 de prata e outras 74 de bronze. O
segundo lugar no quadro geral, o Canadá, não chegou à metade das
medalhas de ouro brasileiras, com apenas 50 conquistadas.
Existem alguns critérios na hora da adaptação da
modalidade. É aconselhável que o espaço (quadra, campo, pista, etc.)
seja limitado e bem sinalizado, sem qualquer tipo de obstáculo que possa
dificultar a locomoção dos atletas.
Os materiais utilizados também
devem ser apropriados para cada tipo de modalidade e deficiência. Além
disso, algumas regras são alteradas para que atendam melhor ao perfil e
às limitações de cada deficiência para que se tenha o máximo de
igualdade entre os atletas.
Confira abaixo as modalidades mais usuais e melhor adaptáveis, de acordo com cada deficiência:
Deficiência visual: atletismo, ciclismo, futebol, judô, natação, goalball, hipismo, halterofilismo e esportes de inverno.
Deficiência auditiva: atletismo, basquetebol,
ciclismo, futebol, handebol, natação, vôlei, natação, e muitas outras
(quase as mesmas das pessoas sem deficiência, pois não existem grandes
limitações dos deficientes auditivos).
Deficiência física: atletismo, arco e flecha,
basquetebol em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de
rodas, futebol para amputados e paralisados cerebrais, halterofilismo,
hipismo, iatismo, natação, rugby, tênis em cadeira de rodas, tênis de
mesa, voleibol sentado e para amputados e modalidades de inverno.
Para informações específicas sobre as modalidades e suas adaptações, acesse o site do Comitê Paralímpico Brasileiro
Fonte: Vida Mais Livre
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