18 de fev. de 2013

Suplementos de vitamina B9 reduzem em 40% o risco de autismo

Mulher grávida
Suplementos de vitamina B9 (ácido fólico) antes e no início da gravidez reduzem perto de 40% o risco de autismo do recém-nascido, indica um estudo publicado no "Journal of the American Medical Association".

"Os resultados confirmam trabalhos anteriores sobre a importância do ácido fólico para o desenvolvimento do cérebro e aumentam a possibilidade de um importante e barato meio de prevenção para reduzir o autismo", considerou Ezra Susser, professor de epidemiologia na Universidade de Columbia em Nova Iorque e um dos autores do estudo.

A investigação internacional foi realizada na Noruega com cerca de 85 mil crianças, nascidas entre 2002 e 2008, e publicada no "Journal of the American Medical Association" (JAMA), esta quarta-feira.

A redução clara do risco de autismo foi constatada "nas crianças cujas mães tinham tomado vitamina B9 entre quatro semanas antes do início da gravidez e oito semanas depois", precisou Pal Surén, epidemiologista no Instituto Norueguês de Saúde Pública e principal autor do estudo.

Os investigadores não conseguiram, no entanto, estabelecer uma ligação entre a vitamina B9 e um menor risco da síndroma de Asperger, uma forma de autismo.

Já tinha sido demonstrado que a falta de vitamina B9 durante a gravidez aumentava o risco de malformações do sistema nervoso primitivo do embrião.

O ácido fólico é indispensável para a síntese do ADN e para o processo de reparação do organismo. A vitamina é produzida naturalmente a partir do folato que se encontra em abundância sobretudo nos vegetais de folhas verdes, nas ervilhas, lentilhas, feijão e ovos.

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