28 de mai. de 2014

Pesquisa da UFSJ busca reabilitar pessoas que perderam movimentos

Foto do aparelho desenvolvido pela UFSJ


Em uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), no Campo das Vertentes, pequenas placas de um sistema elétrico são capazes de mudar a vida de pessoas com deficiência. 


As placas são sensores que levam estímulo elétrico do músculo do antebraço, responsável pelos movimentos dos dedos, para uma mão robô, por exemplo. 


O objetivo dos estudantes é aplicar a pesquisa na reabilitação de pessoas que por algum motivo perderam os movimentos, e ainda na indústria, para garantir mais segurança ao trabalhador.


Já se foram um ano e seis meses de estudo e testes em um laboratório do Núcleo de Tecnologia Assistida. 


A tecnologia mede e identifica as variações de impulsos elétricos nos músculos e responde ao estímulo. 


“A gente trabalha com três eletrodos. Um deles é referência, e com os outros a gente mede a diferença de potencial no músculo desejado. 


A partir desse nível, quando há movimento, a gente calibra para a pessoa”, explicou a pesquisadora Gabriela Reis.


A ideia é imitar os movimentos humanos da melhor maneira possível a custos mais baixos do que os encontrados no mercado. 


“Usamos sucata de parabólica e algumas peças bem mais baratas”, disse o doutorando em Biomecânica, Marcos Abdalla.


Os sensores de inércia mandam as informações para um computador e um programa que utiliza lógica estatística avalia o estímulo e envia a ordem para o robô, o que permite uma melhor resposta do movimento no ambiente em que está.


Parte do equipamento ainda é utilizada em outras duas pesquisas, que também estão voltadas para a reabilitação de pessoas com deficiência. 


“A ideia é saber como o paciente que tem alguma deficiência no antebraço está evoluindo”, afirmou o pesquisador Daniel Nolasco.


Fonte: G1


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