29 de jul. de 2013

Alunos cegos e surdos podem fazer curso de online gratuito de inglês em São Paulo

Diploma está sobre teclado de notebook
Estudantes cegos e surdos que cursam o ensino médio na rede pública de ensino do Estado de São Paulo poderão estudar a língua inglesa pela internet a partir de agosto. 

A Secretaria da Educação do Estado disponibiliza a inscrição para os interessados até o dia 30 de julho. 

São oferecidas quatro mil vagas, número que atende a todos os estudantes da rede pública com esses tipos de deficiência.


A coordenadora da Escola Virtual, Ana Carolina Nunes Lafenina, conta que adaptar a plataforma do inglês online para o acesso de alunos cegos e surdos foi algo muito complexo, por isso a equipe toda vibra com o resultado.


— Brincamos que o projeto é um filho. A gente esta super feliz com o resultado. Foi construída uma nova plataforma, baseada na anterior. 

O espaço é muito lúdico, como um cenário de vídeo-game. Os vídeos ganharam audiodescrição, legendas e janelas de explicação em libras (língua brasileira de sinais).


Aqueles que não tiverem acesso a internet em casa podem utilizar a sala de computação das escolas públicas, que estão preparadas com estagiários para auxiliar os estudantes, de acordo com informações da Secretaria.


A demanda irá atender especificamente pessoas com baixa visão, cegas, surdos e alunos com deficiência auditiva em geral. 

A carga horária do curso é de 80 horas, dividida em oito módulos com dez horas cada. As aulas começam em agosto e vão até o dia 3 de dezembro.


Os alunos do programa têm um professor tutor, com quem podem se comunicar por e-mail e bate-papo em tempo real.  Há também tutores itinerantes, que vão presencialmente até a escola do estudante.


O inglês online foi lançado em 2012 para auxiliar no vestibular e oferecer um diferencial no currículo dos alunos que estão terminando o ensino médio e entrando para o mercado de trabalho.  

O módulo com recursos de acessibilidade foi desenvolvido com exclusividade para atender à demanda e garantir a participação dos alunos.


Fonte: R7 Notícias

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