Para ajudar você, separamos uma
lista com nove cidades brasileiras consideradas preparadas para receber
turistas com mobilidade reduzida, deficiência auditiva ou visual.
Será que arrumar as malas e
colocar os pés na estrada é algo tão fácil assim pra todo mundo? No
Brasil, cerca de 25 milhões tem algum tipo de deficiência. O que, em
muitos casos, pode fazer com que elas tenham dificuldades em aproveitar
certos passeios.
A acessibilidade é garantida hoje por leis federais,
porém, nem sempre os destinos turísticos cumprem as normas e tornam os
locais acessíveis a todos.
Por isso, antes mesmo de
escolher o destino, é preciso avaliar o que os locais oferecem. Além de
estar atento às adaptações para tornar o passeio seguro, vale consultar
se o local dispõe de cardápios em braile e informações acessíveis aos
deficientes visuais e auditivos.
Ainda, é preciso verificar se o local
conta com quartos e banheiros adaptados, portas mais largas e barras de
apoio. Consulte também, no caso de resorts, se as instalações possuem
carrinhos ou cadeiras de roda para serem usadas em seu interior.
E, se
preferir, contrate serviços de ‘transfers’ para visitar as atrações da
cidade. Estenda todos estes cuidados aos locais públicos e informe-se se
os parques, museus e passeios contam com aparelhos e atendimento
especial para atender às necessidades especiais.
Para ajudar você, no entanto, escolhemos nove cidades brasileiras consideradas preparadas para
receber turistas com mobilidade reduzida, deficiência auditiva ou
visual.
Confira os passeios e instalações mais adequadas nos quatro
cantos do país.
Maceió: segundo o IBGE, a cidade
é a capital que possui a maior porcentagem de quartos de hotéis
adaptados para receber visitantes com mobilidade reduzida. A cidade
ainda conta com um sistema de jangadas adaptadas.
Socorro: a cidade, localizada a
130 km da capital paulista, é um dos destinos com melhores condições de
receber pessoas com mobilidade reduzida. A estância hidromineral de
Socorro, através do projeto Socorro Acessível, conta com adaptações em
diversas atrações.
Na cidade, é possível encontrar passeios,
transportes, edifícios públicos, estacionamentos, telefones para surdos e
cardápios em braile por todos os lados. Socorro recebe famílias
inteiras em atividades de aventura e ecoturismo, sem exclusão.
O Hotel
Fazenda Parque dos Sonhos conta com passeios a grutas, tirolesas,
cachoeiras e trilhas ecológicas adaptadas para receber os visitantes.
São Paulo: a capital paulista é
uma das cidades que mais está preparada para os deficientes. Alguns
museus, como a Pinacoteca do Estado, MASP, Museu do Futebol e o Museu da
Língua Portuguesa, possuem catálogos em braile e audioguias. E as
atrações públicas da cidade possuem rampas de acesso ou elevadores para
cadeiras de roda.
Nos parques do Ibirapuera e Villa Lobos, o acesso é
facilitado por meio de rampas e no Parque do Jaraguá, há um mirante
adaptado para os cadeirantes. Nas ruas, a acessibilidade é considerada
boa, mas ainda não é cumprida a rigor.
As estações de metrô e trem são
equipadas com elevadores que facilitam o deslocamento das pessoas com
mobilidade reduzida. A cidade ainda possui a maior rede hoteleira
adaptada, com 511 quartos.
Rio de Janeiro: algumas atrações
da cidade estão bem adaptadas para receber os turistas com mobilidade
reduzida. Na Lagoa Rodrigo de Freitas, existe um pedalinho motorizado
disponível.
No Pão-de-açúcar, há elevadores-plataforma que dão acesso às
bilheterias e a área de embarque, onde há prioridade para pessoas com
deficiência.
O Jardim Botânico conta com um jardim sensorial, onde os
visitantes têm seus olhos vendados e são guiados por pessoas com
deficiência visual em um mini-labirinto, onde terão contato com texturas
e odores de diversas plantas.
Fortaleza: na cidade, existe
estrutura para atender o visitante com deficiência, porém, em alguns
passeios públicos, as pessoas podem enfrentar dificuldades.
Um dos
principais destinos, o Beach Park, conta com uma boa estrutura de
segurança para os visitantes. No Aqua Park, que faz parte do complexo,
os visitantes encontram coletes salva-vidas e carrinhos para os que
possuem mobilidade reduzida.
Os deficientes visuais poderão pedir
cardápios em braile. Hotel disponibiliza instalações adaptadas e
banheiros com barras de apoio.
Curitiba: quando o assunto é
infraestrutura pública, a cidade de Curitiba torna-se a mais preparada
para seus moradores e visitantes.
Na cidade, os ônibus adaptados são
quase totalidade e o Jardim Botânico, um dos pontos turísticos mais
visitados, possui o Jardim das Sensações, com trajeto sensorial
constituído de uma pista ladeada por sementeiras com legendas em
Braille, que oferece a oportunidade de ver, tocar e apreciar o perfume
de espécies botânicas, bem como de simular ambientações de floresta.
Ilha Bela: a ilha localizada no
litoral paulista possui uma boa infraestrutura para os deficientes que
procuram por aventura. Por meio de projetos do governo do estado,
algumas praias como a do Perequê, Sino e Praia Grande possuem cadeiras
anfíbias, que são aquelas que facilitam a chegada dos deficientes ao
mar.
A Pedra do Sino, um dos pontos turísticos da cidade, pode ser
visitada por todos. Rampas de acesso e uma passarela podem ser usadas. A
Praia do Julião conta com rampas de acesso para cadeirantes e banheiros
adaptados.
Ainda, tanto a rede hoteleira como bares e restaurantes da
cidade estão preparados para receber deficientes visuais e
disponibilizam cardápios e informações em braile, além de acomodações
especiais.
Chapada do Guimarães: a 64 km de
Cuiabá, na Chapada do Guimarães, está o Vale da Benção. Em 2011, foi
inaugurada a primeira trilha feita para deficientes visuais, no Espaço
Turístico Chapada Aventura.
A trilha possui cordões e sinalização tátil
de onde o visitante pode conhecer um pouco sobre as 32 espécies nativas
catalogadas em braile. Pousadas da região contam com adaptação para
cadeirantes e cardápios em braile.
Brotas: no interior de São
Paulo, a cidade é conhecida por ser um destino de aventuras. Os passeios
funcionam normalmente e as operações são idênticas quando existe algum
deficiente nelas, o que muda são alguns procedimentos operacionais.
Monitores de várias operadoras receberam treinamentos para conduzir os
turistas com deficiências.
O rafting pode ser praticado por todos, já o
rapel só não é indicado para os deficientes visuais. O lugar ainda conta
com adaptações para arvorismo e tirolesa.
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