23 de mai. de 2013

Educação Inclusiva: alunos e professores terão mais apoio em sala de aula

Diversos lápis de cor empilhados
A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo vai aumentar em 50% o número de estagiários que atuam junto aos professores que atendem alunos com deficiência e Transtorno Global do Desenvolvimento - TGD matriculados na Rede Municipal de Ensino de São Paulo. 

Hoje, a rede tem 1.430 estagiários e serão contratados outros 718.

 A medida responde aos apontamentos feitos pelos profissionais da Educação municipal da capital, durante as Jornadas Pedagógicas, para os efetivos avanços no atendimento aos estudantes com necessidades educacionais especiais matriculados na rede.

 

Além disso, a Secretaria também contratará mais 108 Auxiliares de Vida Escolar (AVEs), que se somarão aos 713 que já atuam na rede.

O objetivo é assegurar a esses alunos a plena participação nas atividades desenvolvidas nas Unidades Educacionais em igualdade de condições com os demais colegas. 

A medida responde ainda ao aumento no número de crianças, jovens e adultos com deficiência atendidos nas escolas municipais. 

A Educação Inclusiva oferecida por SME é considerada uma referência educacional do país e atende, atualmente, 17.008 estudantes com algum tipo de deficiência.

Os estagiários devem cursar Pedagogia. Sua atuação é o de auxiliar o professor e/ou dar assistência nos atos de vida escolar, tais como atividades curriculares, recreativas, extraclasse e outras de caráter pedagógico que se fizerem necessárias para a participação ativa do aluno na rotina escolar.

 

AVEs – Já os Auxiliares de Vida Escolar (AVEs) serão selecionados nas comunidades nas quais estão instaladas as escolas. Seu papel é o de dar suporte aos alunos que não apresentam autonomia para higiene, alimentação e locomoção, garantindo que esses estudantes possam acompanhar as atividades desenvolvidas. 

Cada AVE atende a média de 4 estudantes por período escolar, dependendo do tipo de deficiência de cada um.
 

Os auxiliares têm formação inicial de 76 horas, dada pela Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), e passam por capacitação sistematicamente. Seu trabalho é supervisionado quinzenalmente por equipes multidisciplinares que atuam junto às 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs).

 Formada por 48 profissionais, têm em seu corpo técnico fonoaudiólogos,  psicólogos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e  terapeutas ocupacionais. Em breve, psicopedagogos também devem se juntar a esses profissionais.
 

Eles fazem a avaliação e o acompanhamento dos alunos e apoiam as famílias e equipes escolares. 

Essa equipe promove também encontros com pais e profissionais da Educação para oferecer informações importantes para a qualidade de vida de cada estudante com deficiência. 

O grupo faz ainda a regulação com os serviços de saúde, estabelecendo a ponte entre as famílias e esses serviços, para garantir a continuidade dos atendimentos necessários ao pleno desenvolvimento dos alunos.


2 comentários:

  1. Oi amiga é o Damião do blog inclusão diferente, te enviei um e-mail anteriormente sem respostas, ainda estou no aguardo do vosso contato bjs e sucesso.
    wwwinclusaodiferente.net - cd_solo@yahoo.com.br

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    1. Acabo de ver seu e-mail e já respndi...desculpe a demora.

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