5 de jul. de 2013

Acessibilidade é debatida na Câmara Municipal de Fortaleza (CE)

Ilustração com diversas pessoas formando o símbolo de acessibilidade
"É muito difícil e frustrante você olhar para um lugar e saber que não vai poder entrar por falta de acessibilidade". 

A lamentação acima é da cadeirante Jocide Benício. Ela foi uma das vozes ouvidas nesta quarta-feira, 3/07, em audiência pública sobre a acessibilidade do Estádio Presidente Vargas na Câmara Municipal de Fortaleza (CE).

O debate resultou no agendamento de uma visita para a próxima terça-feira de cadeirantes ao Presidente Vargas para que as demandas necessárias sejam relatadas.

As principais reclamações são as condições precárias de visibilidade nas arquibancadas para os torcedores cadeirantes, o que faz com que as cadeiras sociais - mais caras - sejam única opção; o número escasso de vagas de estacionamento exclusivas e a cobrança de entrada para o acompanhante.


Prefeitura


De acordo com o representante da Secel, Ciro Lima, o PV está adequado, mas pode melhorar. "Temos todos os laudos que permitem ao estádio funcionar. O que nós podemos fazer é um acolhimento extra", explicou.


Daniel Melo de Cordeiro, do Conselho Estadual do Direito das Pessoas com Deficiência, afirma que as mudanças são simples. "O lazer é um direito social. Queremos apenas uma equiparação de oportunidades", disse. 


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