"É muito difícil e frustrante você olhar para um lugar e saber que não
vai poder entrar por falta de acessibilidade".
A lamentação acima é da
cadeirante Jocide Benício. Ela foi uma das vozes ouvidas nesta
quarta-feira, 3/07, em audiência pública sobre a acessibilidade do Estádio Presidente Vargas na Câmara Municipal de Fortaleza (CE).
O debate resultou no agendamento de uma visita para a próxima
terça-feira de cadeirantes ao Presidente Vargas para que as demandas
necessárias sejam relatadas.
As principais reclamações são as condições precárias de visibilidade nas arquibancadas para os torcedores cadeirantes,
o que faz com que as cadeiras sociais - mais caras - sejam única opção;
o número escasso de vagas de estacionamento exclusivas e a cobrança de
entrada para o acompanhante.
Prefeitura
De acordo com o representante da Secel, Ciro Lima, o PV está adequado,
mas pode melhorar. "Temos todos os laudos que permitem ao estádio
funcionar. O que nós podemos fazer é um acolhimento extra", explicou.
Daniel Melo de Cordeiro, do Conselho Estadual do Direito das Pessoas com Deficiência, afirma que as mudanças são simples. "O lazer é um direito social. Queremos apenas uma equiparação de oportunidades", disse.
Fonte: Diário do Nordeste
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