O Sesi no Paraná desenvolveu um software que avalia as condições de acessibilidade e as deficiências compatíveis com os postos de trabalho de uma fábrica.
O principal objetivo do projeto é viabilizar e incentivar a inclusão de pessoas com deficiência no ambiente da indústria.
O projeto teve início em 2011, por meio do edital Sesi / Senai de Inovação e teve como parceira a BRF Carambeí.
A partir da integração das plataformas web e mobile, uma equipe multidisciplinar desenvolveu um sistema de análise e cruzamento de informações, que torna mais ágil o processo de identificação de postos de trabalho para deficientes e aponta as mudanças necessárias dentro da empresa. Toda a coleta de dados é feita em campo, com smartphones. O relatório final é validado por um engenheiro e um médico.
“A consultoria de acessibilidade já era desenvolvida pelo Sesi, mas agora, com o software, o processo ficou mais ágil”, explicou Agnaldo Adélio Eduardo, gestor do Sesi responsável pelo desenvolvimento do projeto.
A partir da integração das plataformas web e mobile, uma equipe multidisciplinar desenvolveu um sistema de análise e cruzamento de informações, que torna mais ágil o processo de identificação de postos de trabalho para deficientes e aponta as mudanças necessárias dentro da empresa. Toda a coleta de dados é feita em campo, com smartphones. O relatório final é validado por um engenheiro e um médico.
“A consultoria de acessibilidade já era desenvolvida pelo Sesi, mas agora, com o software, o processo ficou mais ágil”, explicou Agnaldo Adélio Eduardo, gestor do Sesi responsável pelo desenvolvimento do projeto.
Entre os principais ganhos do software estão maior agilidade;
redução de custos; minimização da necessidade de atuação de técnicos
especializados em atividades de tabulação de dados e minimização da
perda de informações a partir da gestão do conhecimento.
Agnaldo lembrou
que o software desenvolvido pelo projeto Indústria Acessível tem como
resultado um diagnóstico e não um laudo. “Isso significa que a
ferramenta aponta soluções, não determinações. Cabe a cada equipe de
recursos humanos e de medicina do trabalho decidir se a vaga é
apropriada”, ressaltou.
O lançamento oficial do software, com a apresentação dos resultados da empresa piloto, a BRF, foi nesta quinta-feira (13) e contou com a participação de representantes do Sesi e BRF.
O lançamento oficial do software, com a apresentação dos resultados da empresa piloto, a BRF, foi nesta quinta-feira (13) e contou com a participação de representantes do Sesi e BRF.
O coordenador de Relações
de Trabalho de Recursos Humanos Corporativo da empresa de alimentos,
Carlos Mello, explicou que a BRF precisava aumentar sua inclusão de
deficientes.
Segundo o coordenador, o diagnóstico permitiu que a área de
Recursos Humanos percebesse oportunidades que até então eram ignoradas.
“Esta ferramenta chegou na hora certa. Com o diagnóstico, nós poderemos
mostrar para os gestores as possibilidades comprovadas de inclusão e as
melhorias para tornar estes postos acessíveis”, comentou Carlos.
Líder nacional – Agnaldo lembrou que a inovação social é pouco trabalhada no segmento industrial. “Quando se fala em inovação industrial, a primeira referência é a área tecnológica. Mas a parte social também tem muito a desenvolver, quando o assunto é inovar”, lembrou.
Segundo a analista do Sesi responsável por editais de inovação, Danielle Farfus, o Paraná é o estado brasileiro que mais aprova projetos de inovação social.
“O Sesi já tem 9 registros de ISBN (International Standard Book Number), um produto no mercado, um depósito de patente junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e dois depósitos de código fonte de softwares no INPI”, contou.
Para a coordenadora técnica do programa de gestão de inclusão na indústria do Sesi, Regiane Maturo, o software lançado pelo projeto Indústria Acessível é um importante avanço na área de inovação:
“A nossa expectativa é de que, por meio desta nova ferramenta, a indústria seja referência de ambiente de inclusão dentro da sociedade e que essa forma de pensar passe a fazer parte da cultura do meio corporativo”, concluiu.
A nova ferramenta vai ser apresentada em Brasília em julho. A intenção do Sesi Paraná é de que o trabalho de inclusão oferecido a empresas paranaenses possa ser disponibilizado a todos os estados do país, por meio da consultoria desenvolvida aqui.
Fonte: Agência Fiep
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