30 de jul. de 2013

Diagnóstico vai levantar problemas e soluções para acessibilidade em Guarapuava

Rampa de acessibilidade
Um diagnóstico vai levantar qual a situação das calçadas e passeios de Guarapuava (PR) nos quesitos que compreendem as normas de acessibilidade

O estudo será realizado pelo MP-PR (Ministério Público do Paraná) e pela Faculdade Guarapuava, através do curso de engenharia civil.

 
A execução do diagnóstico será feita através de convênio firmado entre as duas instituições. Além de apontar os problemas, o documento visa sugerir soluções para os obstáculos encontrados.


 
Segundo o presidente da ADFG (Associação dos Deficientes Físicos de Guarapuava), Antonio Marcos da Rosa, que também é presidente do Comdeg (Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência), no município ainda não há a conscientização dos estabelecimentos sobre a importância de promover a acessibilidade. 



“A maioria pensa que a acessibilidade se resume em construir rampas”. Ele adverte que existem normas específicas sobre a construção de acessos adaptados que devem ser respeitadas. 


“Muitas rampas são muito inclinadas e não permitem a locomoção de um cadeirante sem pedir ajuda. Sem contar que muitas são construídas sobre os passeios”, acrescentou.
 


A promotora da 8º promotoria (de proteção às pessoas com deficiência) do MP-PR de Guarapuava, Andreia Bagatin, explicou que o projeto deve se iniciar ainda no segundo semestre deste ano. “Será dividido em três etapas: Centro, bairros próximos e em seguida os locais restantes do município. 


Na conclusão de cada etapa a promotoria deverá apresentar à gestão do município os resultados obtidos e acionar os responsáveis de imóveis que necessitem de adequações”.
 


Atualmente, aproximadamente 10 procedimentos de adequações para acessibilidade estão abertos no MP-PR, em Guarpauava.

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