O número de estudantes com deficiência matriculados nas escolas regulares em Petrolina,
no Sertão pernambucano, tem sido ampliado.
Segundo dados da Secretaria
de Educação, atualmente o município possui 591 alunos com deficiência
matriculados na rede municipal de ensino. A maioria, com deficiência intelectual.
Destes, 365 têm transtornos globais do desenvolvimento, 91 com
deficiência física, 34 com deficiência múltipla, 30 possuem deficiência
auditiva ou surdez e 38 deles deficiência visual.
De acordo com a gestora da Escola Estadual Professora Maroquinha,
Silvana Mangabeira, nos últimos cinco anos, o número de alunos com algum
tipo de deficiência quadruplicou na escola.
Em 2009, eram apenas duas
crianças e agora já são 20. “Favorece toda uma diversidade. Tanto a
questão da aceitação do aluno com necessidade especial, bem como os
demais alunos”, comenta a gestora.
A inclusão ainda na infância ajuda no desenvolvimento de todos os
alunos. Na sala de aula da Escola da Maroquinha os pequenos aprendem
desde cedo a importância da inclusão.
Já na Escola Estadual Adelina
Almeida, também em Petrolina, os alunos são maiores, mas a inclusão é a
mesma.
São 95 jovens e adultos especiais inseridos em salas comuns
chamadas de inclusivas. A escola conta ainda com salas especiais.
De acordo com a gestora da escola, Margareth Almeida, os estudantes
recebem todo o apoio para um aprendizado mais eficiente.
“Na sala de
educação especial, a pessoa com deficiência tem um professor, um
auxiliar e um técnico se for necessário”, garante Margareth.
Segundo a secretária de Acessibilidade, Roseane Andrade, a maioria das
escolas do município ainda está se preparando pra receber os alunos
especiais.
“A gente tem fiscalizado e apoiado a acessibilidade física e
atitudinal porque é preciso preparar as pessoas para receber as pessoas
com deficiência sem preconceito”, explica a Roseane.
Fonte: G1
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