24 de out. de 2014

TRE altera seções eleitorais na Bahia para melhorar acesso de pessoas com deficiência

Foto de um título de eleitor


O Tribunal Eleitoral Regional (TRE-BA) fez alterações em seções especiais que têm eleitores com algum tipo de deficiência. 


Em Salvador, mais de seis mil eleitores votam em 213 seções especiais. No primeiro turno, alguns tiveram dificuldade para votar por falta de acessibilidade.


Na Escola Estadual Luiz Eduardo Magalhães, no bairro Arenoso, a pessoa com deficiência ou com dificuldade de locomoção precisava subir uma escada. 


Agora, a seção foi transferida para o térreo. O diretor Edidécio Moreira diz essa mudança é pra evitar que se repita o que aconteceu no primeiro turno. 


"Teve um probleminha com um cadeirante. Foi preciso transportar ele na mão, né. Pegar cadeira e subir com ele", afirmou.


Na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (UFBA), os dois elevadores estão quebrados, um deles há um ano e o outro há dois meses.


No primeiro turno das eleições, um cadeirante precisou ser carregado pelo pai para conseguir votar. O diretor da Escola, Luis Edmundo Campos, afirma que já entrou em contato várias vezes com a empresa que faz manutenção dos equipamentos, mas até hoje nada foi feito. 


O jeito foi reorganizar as sessões. "A empresa não está tendo condições de consetar o elevador. Todo dia informando que tem um problema ou outro", afirmou. 


Em contato com a empresa responsável pela manutenção dos elevadores da Escola Politécnica, ela informou que, até a sexta-feira (24), vai consertar um dos elevadores. O outro, como é muito antigo, não tem como ser consertado a tempo do segundo turno.


Depois da votação do primeiro turno, os mesários passaram para o TRE uma relação com os eleitores com deficiência que tiveram problemas. 


Na votação de domingo, esses eleitores vão poder votar em sessões mais acessíveis, de acordo com as possibilidades do local. 


"Se a seção do eleitor com problema de acessibilidade foi alocada no primeiro andar, a gente remove ela e bota no térreo", afirma Melissa Gama, chefe do cartório da 16ª zona eleitoral. 


"A gente pede que ele solicite ajuda ao responsável pelo local de votação para que ele auxilie o eleitor a chegar na sua seção", afirma.


Fonte: G1



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