Uma empresa de serigrafia para ser administrada por pessoas com deficiência e seus familiares está em desenvolvimento na incubadora do Campus Araranguá, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).
O projeto visa incentivar o empreendedorismo entre jovens com síndrome de down e tem o apoio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH-PR) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A Incubadora Tecnológica de Economia Popular e Solidária recebeu
incentivo de R$ 90 mil do CNPq para desenvolver quatro empreendimentos,
enquanto consultores da SDH-PR atuam em parceria com os profissionais do
IFSC para realizar o projeto de inclusão de pessoas com deficiência em
convergência ao Plano Nacional de Atenção à Pessoa com Deficiência.
Desenvolvido pelos professores Assis Francisco de Castilhos e Suzy
Pascoali, em parceria com os técnicos administrativos Marilene Ritter e
José Augusto Farias Santos, que integram o grupo de pesquisa Educação,
Meio Ambiente e Sociedade, o trabalho busca apoiar a formação de uma
empresa de serigrafia fundada e administrada por jovens com síndrome de
down.
A gestão do empreendimento é feita pelos 22 jovens que integram o
projeto, três familiares e cinco representantes da unidade da Associação
de Pais e Amigos de Excepcionais (APAE) na cidade, na qual eles
estudam.
“A equipe terá o prazo de quatro anos para aprender desde os
fundamentos básicos da serigrafia aos processos de gestão de uma pequena
empresa. Ao final, acreditamos que eles terão as condições necessárias
para sair da incubadora e continuar no mercado competitivo”, explica
José Augusto Farias Santos, técnico do IFSC.
Projetos
Além do projeto voltado a pessoas com deficiência, a incubadora
desenvolve empreendimentos para a criação de cooperativas de catadores
de lixo, para atuação nas áreas de serviços de limpeza e uma associação
na área têxtil.
Fonte: Agência Brasil
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