6 de out. de 2014

Quase 150 mil eleitores com deficiência tiveram ajuda para votar em todo o país

Foto de uma urna eletrônica


Os eleitores com deficiência que não solicitaram ao juiz eleitoral atendimento especial para votar no último domingo (5) também puderam ir às urnas na companhia de uma pessoa de sua confiança. 


Caso o presidente da mesa reconhecesse a dificuldade, o acompanhante poderia ir até a cabine para digitar os números na urna. A medida foi válida para todos os cidadãos com deficiência ou mobilidade reduzida.


As pessoas escolhidas como acompanhantes não podiam ser membros de partidos políticos ou estar a serviço da Justiça Eleitoral. Neste ano, o número de eleitores que enviaram com antecedência pedido de atendimento especial chegou a 148.667, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Os principais tipos de deficiência registrados estão relacionados à locomoção e à visão.


O eleitor que apresentasse algum tipo de deficiência teria preferência no momento da votação. A regra é organizada na seguinte ordem: candidatos, juízes eleitorais, servidores da Justiça Eleitoral, promotores eleitorais, policiais militares em serviço, eleitores com mais de 60 anos, enfermos, eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida e mulheres grávidas e lactantes.


Segundo informações do TSE, mais de 32 mil seções eleitorais especiais foram adaptadas para garantir a acessibilidade e atender essa parte da população que têm qualquer tipo de deficiência ou mobilidade reduzida.
 

São Paulo


A Justiça Eleitoral de São Paulo providenciou 10.383 seções especiais para as eleições deste ano. Para os eleitores com deficiência visual, foram disponibilizados fones de ouvido em todas as seções adaptadas. Em outras seções, o eleitor pôde habilitar o áudio, mas deveria usar o próprio fone.  


Os eleitores contaram com o auxilio de 236 cidadãos com conhecimento de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), que estavam em 51 municípios do Estado.
 

Rio de Janeiro


Pessoas com deficiência visual na cidade do Rio de Janeiro votaram sem dificuldade no Instituto Benjamin Constant, na Urca. 


O local, que durante o ano é referência no ensino de pessoas com pouca ou nenhuma visão, abriga hoje quatro seções de votação. 


A expectativa era receber cerca de 800 eleitores – 40% deles com deficiência visual. As seções são equipadas com fones de ouvido. Bombeiros militares também auxiliam no acesso dos eleitores.


A supervisora do local de votação, Maria Teresa Ramos, explicou que todas as urnas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm o teclado em braile. "Se a pessoas quiser usar o fone, ela avisa a mesa e o presidente digita um código para que o aúdio comece a funcionar."


Fonte: Vida Mais Livre 


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