23 de set. de 2014

Debate sobre educação inclusiva no Ensino Médio e exibição de documentário ocorre nesta terça-feira (23/9) em SP

Foto de um aluno estudando na sala de aula
Na semana da Ação Mundial pela Educação, que se inicia no dia 21 de setembro, o Instituto Unibanco e o Instituto Rodrigo Mendes realizarão um debate gratuito e aberto ao público sobre educação inclusiva no Ensino Médio. 


O evento acontece dia 23 de setembro (terça-feira), no Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do 
 Conjunto Nacional, em São Paulo


Contará com a participação do superintendente executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, do diretor geral do Instituto Rodrigo Mendes, Rodrigo Mendes e de Liliane Garcez, mestre em Educação e assessora especial da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.
 

No debate será lançado o documentário Outro Olhar, iniciativa do Instituto Rodrigo Mendes, com apoio do Instituto Unibanco, Instituto Alana e Itaú BBA, e produção de Maria Farinha Filmes


O vídeo conta a história de Renata Basso, estudante com Síndrome de Down que acaba de completar o Ensino Médio no Colégio Coronel Pilar no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul.


Para Henriques, o desafio da educação inclusiva no Ensino Médio é ainda maior do que na etapa do Fundamental. 


Ele explica que a inadequação da estrutura atual da escola, voltada para um ideal de aluno e não para atender a singularidade de cada um deles, vai desde o currículo até a infraestrutura e arquitetura da escola, passando pela formação de professores e gestores. 


“A educação inclusiva nos obriga a repensar o ensino como um todo. No que se refere ao currículo, precisamos pensar o que é necessário que as crianças e jovens aprendam para a vida. Além disso, são necessárias políticas públicas para formação dos professores e para apoiar os gestores e as famílias para a garantia da educação inclusiva nas escolas públicas”, diz Henriques.


A experiência do Colégio Estadual Coronel Pilar se tornou referência em educação inclusiva.  Em 1993 a instituição recebeu o primeiro aluno cego em uma classe de ensino regular, reconheceu a importância social e aceitou o desafio pedagógico de ter salas de aula mais plurais quando tais práticas ainda eram absolutamente incipientes e experimentais na educação brasileira.

 

Segundo Mendes, fundador do Instituto Rodrigo Mendes, é preciso lembrar que a educação é um direito fundamental e, portanto, deve ser garantida a todos, sem exceção. Por outro lado, a educação inclusiva pressupõe a desconstrução do modelo de ensino atualmente predominante, propondo uma valorização da singularidade de cada indivíduo. 


“A educação contemporânea deve valorizar as diferenças, contribuindo para o desenvolvimento de competências que vão além do ler, escrever e o calcular. Por isso, esse exemplo da estudante gaúcha é tão significativo”, completa.
 

Os interessados em participar do debate podem se inscrever no site www.institutounibanco.org.br.


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