Um projeto da Fundação Roberto Marinho com o Centro de Integração Empresa Escola (Ciee) auxilia pessoas com deficiência a entrarem no mercado do trabalho.
A ideia é qualificar os candidatos para as vagas destinadas a eles, já
que muitas empresas encontram dificuldades na hora de preencher os
postos por falta de qualificação dos candidatos.
Juliano Maciel é quase cego e vencer o obstáculo da limitação é uma
alegria a cada dia de trabalho.
"A gente faz o desenvolvimento de
software para teste em aeronave. A oportunidade já é um sonho
realizado", afirma.
Para se adaptar, a empresa em que ele trabalha o auxiliou dando uma
atenção individual durante o trabalho. O que ele teve na empresa em que
trabalha, qualquer outra de pequeno porte pode oferecer aos seus
funcionários com deficiência.
"Nosso pensamento é justamente apoiar a
capacitação e do ponto de vista interno aprender com eles e sempre
ajustar aquilo que haja necessidade", afirmou Mirella Dalla Torre,
gerente da Embraer.
No Brasil, empresas de médio e grande porte precisam ter pelo menos 2%
dos funcionários com algum tipo de deficiência. A dificuldade é
conseguir candidatos qualificados, mas um projeto está facilitando esse
caminho para o candidato e para a empresa.
"As empresas enxergaram a possibilidade de contratar o jovem como
aprendiz. Porque como aprendiz ela tem a oportunidade de treiná-lo e
desenvolvê-lo antes de contratá-lo para cumprir um cota de pessoas com
deficiência", disse a supervisora do Ciee Valquíria da Silva.
No curso, as pessoas com deficiência são incluídas em programas de aprendizagem.
A jornada de trabalho é dividida entre o treinamento no Ciee e a rotina
dentro da empresa.
Essas pessoas podem ficar até dois anos como
aprendizes, e depois têm a chance de efetivação.
Fonte: G1
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