Velcro, botão com ímã ou zíper podem ter um papel fundamental para pessoas com deficiência na hora de se vestir.
Essas pequenas adaptações facilitam a atividade diária e começam a aparecer em algumas peças exclusivas para esse público, que só em Santa Catarina representa 21% da população.
Para divulgar a moda inclusiva,
será realizado um circuito de palestras sobre o tema em algumas cidades
catarinenses.
O primeiro evento ocorreu nesta terça-feira, em Criciúma e
faz parte da programação do 2° Prêmio Catarinense de Moda Inclusiva, que ocorre em novembro em Florianópolis.
O paratleta e modelo Thiago Cenjor conhece bem as dificuldades na hora
de se vestir. Ele conta que por não ter sensibilidade na perna, um
simples botão pode causar dano sem que ele perceba. Mas ele acredita que
o mercado começa a oferecer mais opções:
A tendência é aumentar ainda mais, porque as empresas perceberam que
pessoas com deficiência também gastam dinheiro com roupas — brinca.
Cenjor conta que até provar as peças pode ser um desafio, pois muitas lojas não têm provadores acessíveis.
A fisioterapeuta Dariene Rodrigues, de São Paulo, é pioneira na criação de uma loja virtual de moda inclusiva — a Lado B - Moda Inclusiva,
na rede desde 2013.
A ideia surgiu com a experiência de quase 15 anos
com pessoas com deficiência, que em alguns casos precisavam furar peças
para a passagem da sonda ou que deixavam de usar calças jeans, por
exemplo.
A moda inclusiva é um conceito novo e consiste em trazer inovações
relacionadas a modelagens, costuras, sempre focando na ergonomia,
conforto das peças e facilidade do vestir para as pessoas com
deficiência — explica.
Dariene conta que vendeu 100 peças desde que iniciou o negócio e que acaba de lançar mais um produto: etiqueta em braile,
que pode ser vendida também para o consumidor final.
A etiqueta informa
tamanho e cor da roupa para pessoas com deficiência visual.
Veja algumas das peças adaptadas:
Fonte: Diário Catarinense
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