Uma ninhada alegre, 10 filhotes de labradores estão à espera de um lar provisório.
Um filhote é sempre cativante, mas para cuidar de um animal como esse, é necessário muito mais do que vontade.
“Não é um cachorro para ser mimado, mas também é um
cachorro para ser tratado com doçura. A família tem que estar ciente de
que este cachorro vai voltar para o projeto, não é deles”, explica Lúcia
Campos, coordenadora do Projeto Cão-Guia.
Além disso, o candidato a cuidar de um futuro
cão-guia deve morar em uma casa e levar o animal para todo lado.
A
chamada "família hospedeira" vai educar o animal por um período de 8 a
10 meses e só depois ele estará pronto para o treinamento no Corpo de
Bombeiros. Se o cão for aprovado, será uma companhia preciosa para um
cego.
Naná, uma labradora de oito anos, já é profissional e
fica quietinha debaixo da mesa de trabalho do funcionário público Silvo
Alcântara. Naná orienta o dono a descer a escada e a desviar de
qualquer obstáculo.
“A palavra que sintetiza ter um cão-guia ao lado é
liberdade, liberdade porque a gente passa ter muito mais autonomia,
segurança, em todos os percursos”, conta.
Naná é o segundo cão-guia de Silvo. O outro, Zircon
já faleceu e Silvo nunca se esquece de quem cuidou dos fiéis
companheiros nos primeiros meses de vida.
Para conhecer mais o projeto Cão-Guia de Cegos e saber se você
preenche os requisitos para fazer parte das famílias hospedeiras, clique aqui e acesse o site
Fonte: Rede Saci
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