A febre chicungunha é uma doença viral parecida com a dengue, transmitida por um mosquito comum em algumas regiões da África.
Nos últimos anos, inúmeros casos da doença foram registrados em países da Ásia e da Europa. Recentemente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e na Guiana Francesa, país latino-americano que faz fronteira com o estado do Amapá.
O certo é que o chikungunya está migrando e chegou às Américas. No Brasil, a preocupação é que o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, mosquitos transmissores da dengue e da febre amarela, têm todas as condições de espalhar esse novo vírus pelo País. Seu ciclo de transmissão é mais rápido do que o da dengue.
Em no máximo sete dias a contar do momento em que foi infectado, o mosquito começa a transmitir o CHIKV para uma população que não possui anticorpos contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos.
Sintomas
Embora os vírus da febre chikungunya e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes.
Na fase aguda da chikungunya, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite).
Esse é o sintoma mais característico da enfermidade: dor forte nas articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.
Ao contrário do que acontece com a dengue (que provoca dor no corpo todo), não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.
Qual a principal diferença entre o Aedes aegypti e o Aedes albopictus?
Apesar de necessitarem dos mesmos meios para o desenvolvimento, o A. aegypti, tem maior preferência de pôr seus ovos em criadouros artificiais, já que se adaptou muito bem ao ambiente urbano.
No Brasil, o A. albopictus é mais exofílico: escolhe lugares com maior cobertura vegetal para viver e se reproduzir, como matas. Seus hábitos são mais silvestres e, por isso, é mais encontrado em áreas rurais e suburbanas.
Diferentemente do A. aegypti, o A. albopictus não tem preferência tão assídua pelo sangue humano e se alimenta com certa freqüência em outros animais vertebrados, como cachorros, gatos e bois.
Diagnóstico
O diagnóstico depende de uma avaliação clínica cuidadosa e do resultado de alguns exames laboratoriais. As amostras de sangue para análise devem ser enviadas para os laboratórios de referência nacional.
Casos suspeitos de infecção pelo CHIKV devem ser notificados em até 24 horas para os órgãos oficiais dos serviços de saúde.
Tratamento
Na fase aguda, o tratamento contra a febre chikungunya é sintomático. Analgésicos e antitérmicos são indicados para aliviar os sintomas. Manter o doente bem hidratado é medida essencial para a recuperação.
Quando a febre desaparece, mas a dor nas articulações persiste, podem ser introduzidos medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia.
O diagnóstico depende de uma avaliação clínica cuidadosa e do resultado de alguns exames laboratoriais. As amostras de sangue para análise devem ser enviadas para os laboratórios de referência nacional.
Casos suspeitos de infecção pelo CHIKV devem ser notificados em até 24 horas para os órgãos oficiais dos serviços de saúde.
Tratamento
Na fase aguda, o tratamento contra a febre chikungunya é sintomático. Analgésicos e antitérmicos são indicados para aliviar os sintomas. Manter o doente bem hidratado é medida essencial para a recuperação.
Quando a febre desaparece, mas a dor nas articulações persiste, podem ser introduzidos medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia.
Prevenção
- Usar repelentes que contenha a substancia icarina (para crianças de 2 até os 12 anos) , dietiltoluamida (para pessoas com mais de12 anos) ou hiperedina (pode ser usado por crianças em casos especificos)
- Usar roupas brancas ( o mosquito prefere locais escuros)
- Fazer aplicação de óleo de citronela dentro de casa
- Seja homogêneo: passe por todo o corpo, incluindo nariz, orelha, nuca, tornozelo - áreas que são áreas geralmente esquecidas
- Não use em mucosas, como boca, olhos e dentro do nariz, pois pode causar irritação
- Repasse o repelente conforme a necessidade, principalmente se estiver suando muito ou tiver se banhado
- O repelente deve ser o último a ser colocado na pele. Passe primeiro o protetor solar e depois o repelente
- Se possível, pulverize a face externa da roupa com repelente. Isso também ajuda a evitar picadas de mosquito.
- Quando for visitar um lugar repleto de mosquitos, é recomendado o uso de roupas leves e claras
- Mesmo em lugares quentes, use calça e blusa com manga comprida, que podem ou não estar impregnadas com repelentes
- Não use perfume, pois o cheiro adocicado pode atrair mais mosquitos
- Prefira desodorantes sem perfume, sabonetes neutros e xampus sem cheiro
- Se possível, fique em ambientes fechados com tela e com uso de inseticida
- Se for dormir ao ar livre, use mosquiteiros impregnados de repelentes para se proteger
- Evite sair nos horários de maior atividade dos mosquitos, como o amanhecer e anoitecer no caso da malária.
- A maneira mais simples de prevenir a chikungunya é a eliminação dos mosquitos, a mesma da dengue, não deixar água parada em recipientes para evitar a proliferação do mosquito.
Observação importante:
- Crianças menores de 2 anos não devem fazer uso de repelentes
- Gestantes e pessoas alérgicas aos componentes dos repelentes também devem evitar o uso.
- Não aplicar o óleo de Cintronela na pele. Para pessoas alérgicas e menores de 2 anos o óleo de citronela pode ser perigoso, e você pode desencadear um processo de alergia, uma dermatite, ou mesmo um processo alérgico respiratório”.
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