Um homem com deficiência física de São João da Boa Vista (SP) registrou boletim de ocorrência contra o Banco Santander
e pretende processar a instituição após ser barrado na porta giratória
da unidade da Praça da Catedral.
“A agência estava cheia, com todo mundo
me olhando. Se tivesse um buraco eu tinha enfiado a cabeça dentro.
Nunca passei por uma humilhação assim”, lamentou Josimar Ignácio
Figueiredo. Procurado, o banco disse apenas que segue as determinações
de segurança.
O policial militar aposentado relatou que, mesmo explicando aos
funcionários do local que possui uma prótese de metal na perna, não
conseguiu entrar. Foi a primeira vez que passou por essa situação.
O aposentado teve câncer no joelho e há 18 anos usa uma prótese na
perna direita. Na última sexta-feira (6), ele foi ao banco receber a
aposentadoria, como faz todo mês, mas a porta travou.
Ele avisou um
segurança sobre a prótese e foi orientado a se afastar. Um segundo
vigilante se aproximou com um detector de metais e anunciou que faria
uma revista.
“Falei para ele sobre a prótese e avisei que o aparelho iria apitar do
mesmo jeito. Ele disse que ia pedir para a gerente me deixar entrar,
esperei por mais de 10 minutos e ela não veio.
Cansado de esperar,
chamei a policia”, contou.
Os policiais confirmaram que o colega era ex-militar, que ele possuía a
prótese na perna e pediram para que a gerente fosse chamada.
“O
policial explicou tudo para ela, mas ela disse que eu só poderia entrar
se fosse escoltado por eles até o caixa. Depois de tanta humilhação
resolvi ir embora”, falou. Ele espera que o processo evite novos casos
como o dele.
Em nota, o banco Santander informou que "cumpre todas as determinações
legais de segurança para o funcionamento da agência. O travamento da
porta somente ocorre com a presença de metal, o que também é um
procedimento de segurança regulamentado pelo setor". Apesar disso, a
assessoria não falou sobre o caso mencionado na reportagem e não
informou qual o procedimento quando o cliente possui algum tipo de
prótese de metal.
Fonte: G1
Já passei por uma situação bem parecida, fui até uma agencia do bando REAL de SJCampos, chegando na porta giratória informei a o guarda que tinha uma perna mecânica, o mesmo teve a coragem de dizer “ pode levantar a calça para que eu veja, ou então você tem algum documento ai com você que comprove sua deficiência, serve um cartão de ônibus, laudo médico, na época era recém amputada não estava muito acostumada com essa invasão acabei mostrando o cartão de ônibus e consegui entra na minha agencia da época.
ResponderExcluirHoje infelizmente este cenário se repeti a cada dia, toda vez que preciso ir na minha agencia atual hoje do BANCO DO BRASIL, sofre esta indiferença e descriminação, tenho que grita para todo mundo ouvir que tenho uma perna mecânica e ainda tenho que esperar a boa vontade da gerente me autorizar a entrar, no pais que vivemos é muito fácil prega a INCLUSÃO SOCIAL, difícil é o homem praticar, para nossa sociedade tudo que saia dos padrões de anormalidade de torna deficiente e com um grau elevado de preconceito, acho muito importante as pessoas que sofrem este tipo de invasão, processar e divulgar na imprensa, essas manchetes revelam o pais que vivemos de preconceito e humilhação a pessoas com necessidades especiais.
Brasil apoia manchetes que desvalorizam as mulheres Brasileiras e esconde a real verdade