19 de jun. de 2013

Projeto da Uepa trabalha a inclusão de crianças autistas

 

O projeto desenvolvido pelas professoras de Educação Física Glaucia Kaneko e Rosani Oliveira atende crianças de 7 a 12 anos, duas vezes na semana, com sessões de estimulação que duram em média trinta minutos. 

Brinquedos, quadra de esportes, piscina, pista olímpica e sala multiuso são os recursos utilizados para exercitar a agilidade, compreensão, memorização e outras capacidades físicas desses pacientes. 

O grau de complexidade dos exercícios aumenta conforme a evolução da criança, até que ela possa interagir com as demais.

Atualmente, o projeto atende somente crianças que são acompanhadas dos pais, peças fundamentais no tratamento. 

Eles são orientados sobre os exercícios aplicados e a evolução dos seus filhos. Carlos Eduardo Ferreira, uma das crianças atendidas pelo projeto, foi diagnosticado com autismo quando completou 6 anos. 

“Ele começou apresentar um comportamento diferenciado das demais crianças. Passou a se isolar, não queria fazer as atividades físicas na escola. O coordenador e os professores foram fundamentais no diagnóstico dele, e conversaram comigo sobre o autismo”, explicou Vanessa Ferreira, mãe de Carlos, que nunca teve contato com outras crianças portadoras do mesmo transtorno de desenvolvimento.

“Além do serviço prestado à comunidade externa, o projeto visa também auxiliar escolas e universidades. 

O objetivo maior é mostrar para a sociedade que é possível incluir as crianças portadoras de deficiência em qualquer atividade regular”, afirma Glaucia Kaneko. Criado no final de 2012, o Programa de Educação Física Inclusiva começou a prestar atendimento à comunidade externa desde março deste ano. 

O laboratório de inclusão funciona às segundas e terças-feiras, pela manhã; e às quartas e sextas, no período da tarde.

As atividades desenvolvidas com as crianças contam com a colaboração de alunos do Curso de Educação Física da Uepa. Umas das monitoras do projeto, Leonora Baia ressalta que para desenvolver essa função é necessário comprometimento, dedicação e atenção. 

“O projeto está me proporcionando um crescimento enorme, tanto profissionalmente quanto academicamente. As crianças necessitam de atenção especial para desenvolver determinadas atividades físicas” afimou a monitora.


Fonte: Rede SACI

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