Alunos que estão prestes a se formar como técnicos em mecatrônica criaram um aparelho destinado, principalmente, a pessoas que tem deficiência visual, mas que pode se tornar um benefício para qualquer usuário dos coletivos em São Vicente, no litoral de São Paulo.
Dez alunos se empenharam em um trabalho da disciplina de robótica do
curso de Mecatrônica, do professor Luiz Carlos Gonzalez de Castro, que
os auxiliou no projeto.
“A gente queria uma coisa inovadora, que
ajudasse a sociedade e que solucionasse algumas dificuldades”, conta
Hilton Fellippe Santos, um dos estudantes.
Aos poucos eles foram unindo as ideias e entenderam que era necessário montar um equipamento para ajudar os moradores a pegar o transporte público.
“As pessoas às vezes tem dificuldade de ver o ônibus e também para acompanhar o trabalho do motorista”, explica o professor. Assim, surgiu o Sistema de Informação do Transporte Público.
O aparelho de identificação de ônibus que foi criado pelos estudantes emite um som para avisar que determinada linha está se aproximando do ponto de ônibus. Eles utilizaram vários sensores que devem ser colocados em postes da cidade.
Aos poucos eles foram unindo as ideias e entenderam que era necessário montar um equipamento para ajudar os moradores a pegar o transporte público.
“As pessoas às vezes tem dificuldade de ver o ônibus e também para acompanhar o trabalho do motorista”, explica o professor. Assim, surgiu o Sistema de Informação do Transporte Público.
O aparelho de identificação de ônibus que foi criado pelos estudantes emite um som para avisar que determinada linha está se aproximando do ponto de ônibus. Eles utilizaram vários sensores que devem ser colocados em postes da cidade.
Já os ônibus possuem uma espécie de código de
barras que é reconhecida por esses sensores. “Como se fosse um produto.
Cada ônibus tem seu código de barras”, explica o professor Castro.
Toda vez que um ônibus passa por um local em que há um sensor, ele emite uma mensagem ao computador localizado nos pontos de ônibus que informam ao usuário onde o veículo se encontra.
Com isso, a pessoa
também pode acompanhar a rota do veículo, como um GPS. Quando um ônibus
está há 50 metros de distância, o computador do ponto de ônibus avisa
aos usuários sua distância, linha, e qual o destino.
Nesta máquina, o
usuário também pode realizar pesquisas para saber qual ônibus deve
pegar, de acordo com o seu destino, e onde ele se encontra. O computador
possui leitura em braile para os deficientes visuais.
A pessoa também pode digitar o número da linha que deseja embarcar. O
recado é transmitido para o motorista do ônibus que saberá que há
passageiro o esperando em determinado ponto de ônibus.
Para o projeto sair do papel e ser concluído, os alunos fizeram muitas
pesquisas durante três meses.
Eles criaram todos os programas
necessários para colocar em prática a ideia. Alguns foram instalados
nos computadores que seriam colocados nos pontos de ônibus, e outros
dentro de um mini ônibus que representou os veículos normais durante o
projeto e os testes.
Os técnicos que trabalharem com o equipamento
poderão fazer alterações em algumas características do projeto. Eles
podem inserir as linhas de ônibus e determinar a distância em que irão
fixar os sensores nos postes.
Se o projeto fosse implantado em uma avenida como a Presidente Wilson,
em São Vicente, por exemplo, o professor estima que seria necessário
cerca de R$ 8 mil para a parte material, que inclui os sensores, os
computadores nos pontos de ônibus e toda a aparelhagem técnica para o
sistema ser implantado.
Alguns dos alunos que desenvolveram o projeto já trabalham na área de mecatrônica. Outros ainda estão procurando se inserir no mesmo.
Alguns dos alunos que desenvolveram o projeto já trabalham na área de mecatrônica. Outros ainda estão procurando se inserir no mesmo.
Mas os
estudantes querem revolucionar o sistema de transporte. Eles querem que o
projeto seja implantado em alguma cidade da região o mais rápido
possível. “É uma ideia que pode evoluir”, fala Fellippe.
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