22 de nov. de 2012

Brasil quer 5º lugar nos Jogos Paralímpicos de 2016, informa comitê

Logotipo dos Jogos Paralímpicos do Rio 2016

O Brasil pretende conquistar o 5º lugar no quadro geral de medalhas nos Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. 

A informação foi dada, na terça-feira (13), pelo presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, em audiência pública realizada pela Comissão de Turismo e Desporto.

Segundo ele, as metas estabelecidas pela entidade estão sendo cumpridas nas últimas competições. 

Ele citou como exemplos a 1ª colocação nos Jogos Parapan-americanos de 2011, em Guadalajara, e o 7º lugar nos Jogos Paralímpicos de Londres neste ano. 

Parson afirmou ainda que o comitê espera que o País consiga a 1ª posição nos Jogos Parapan-americanos de Toronto em 2015.
 
Planejamento

Parsons disse que, desde 2009, depois que o Brasil ganhou o direito de sediar as Paralimpíadas, foi iniciado um planejamento até 2016, com investimentos e intercâmbio de atletas e treinadores das diversas modalidades. 

“Conseguimos nos tornar uma referência positiva em gestão esportiva. Desenvolvemos projetos e programas para estar entre os melhores do mundo”, declarou.


Questionado pelo deputado Romário (PSB-RJ), autor do requerimento para a realização do debate, sobre o repasse de recursos da Lei Agnelo/Piva (10.264/01), Parson afirmou não entender a disparidade existente na distribuição das verbas entre os esportes olímpico e paralímpico.

 A lei em vigor destina 2% do prêmio pago aos apostadores de todas as loterias federais do País à preparação esportiva - 85% do montante vão para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e 15% para o CPB.

Para justificar o pedido de revisão no repasse dessas verbas, o dirigente lembrou que, nas duas últimas edições dos jogos olímpicos e paralímpicos, o desempenho dos para-atletas foi, proporcionalmente, superior ao dos esportistas sem deficiência, mesmo com um orçamento bem inferior ao do COB e de potências paraolímpicas como os Estados Unidos e o Canadá.

Romário, por sua vez, ressaltou a importância do apoio da iniciativa privada na preparação esportiva. Ele criticou, com veemência, a ausência de patrocínio no esporte paralímpico.
 

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