9 de ago. de 2016

Reforma de calçadas na UFSM dará acessibilidade a pessoas com deficiência





Quem frequenta o campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em Camobi, já deve ter reparado nas obras em andamento logo na entrada, após o arco. É que a calçada paralela à Avenida Roraima está sendo trocada por um novo calçamento. Os trabalhos tiveram início em março. 


A implantação do projeto tem como objetivo dar mais acessibilidade a pessoas com necessidades especiais, principalmente cadeirantes e cegos (o centro da calçada tem lajotas com relevo especial). 


A obra se estenderá da calçada que liga o Centro de Tecnologia (CT) até o Restaurante Universitário 2. 


Além da adaptação, o calçamento também está sendo alargado para comportar um maior número de pedestres. 


A ideia, segundo o engenheiro Rodrigo Santos, coordenador substituto de Obras e Planejamento Ambiental da Pró-Reitoria de Infraestrutura (Proinfra), é fazer esse serviço em todas as calçadas da universidade, ligando todos os prédios do campus, à medida que a verba para o projeto for sendo liberada.


– O objetivo é sempre permitir o melhor acesso possível a todas as pessoas. Um dos benefícios da acessibilidade é a eliminação de barreiras que impedem as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida de participarem com dignidade do cotidiano – afirma Rodrigo.


As calçadas que dão acesso aos prédios do Centro de Ciências da Saúde (CCS), à reitoria, ao Colégio Técnico Industrial (Ctism) e ao trecho do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) até o Prédio da Terapia Ocupacional também passarão por adequações. A previsão é de que as obras sejam concluídas em março do ano que vem.


A obra teve o orçamento estimado em R$ 723.080,60, totalizando 7 mil metros de calçadas em concreto com piso tátil e com acessibilidade.


Bicicletário



Associada à expansão da pista multiuso e da adaptação das calçadas do campus, está a implantação do bicicletário. 


O processo de negociação está em fase final. A UFSM deve adquirir cerca de 50 bicicletas, que serão colocadas à disposição da comunidade universitária. 


A ideia, a longo prazo, é firmar parceria com empresas privadas. Por meio delas, as bicicletas poderão ser retiradas em um local e devolvidas em outro, dentro do campus.


Para isso, o aluno terá um cartão com o número de sua matrícula, que permitirá acesso livre às bicicletas sem custo algum. 


A princípio, serão cinco pontos de aluguel e outros cinco bicicletários espalhados pelo campus, conforme o projeto alternativo de mobilidade apresentado. O orçamento do bicicletário é estimado em R$ 1 milhão.





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