6 de fev. de 2014

Allianz Parque quer ter um dos melhores projetos de acessibilidade

Projeção de como o Allianz Parque ficará depois de pronto


Enquanto o Palmeiras e a WTorre não decidem a quem pertence a comercialização das cadeiras do Allianz Parque, as obras do futuro estádio continuam. 


Com cerca de 80% delas concluídas, a Arena vai ganhando forma e promete excelência também em questão de acessibilidade


Ao menos é o que garante a construtora, que realizou uma visita no local, na manhã desta sexta-feira, para divulgar os principais acessos e áreas destinadas às pessoas com deficiência.
 
Organizado pela própria WTorre, o encontro terá as presenças de ao menos dois torcedores com deficiências, Gilberto Frachetta, presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, e representantes da empresa.


Diferentemente do antigo Palestra Itália, a promessa é que todos os torcedores possam usufruir do Allianz Parque, seja ele com deficiência ou não. 


Os acessos especiais irão desde o estacionamento do estádio com vagas específicas, assentos reservados, até bilheterias especiais.


 As adaptações ultrapassam as exigências da norma brasileira e também da Fifa, entidade máxima do futebol.


Leandro Moreira, de 29 anos, tem deficiência e relembra as dificuldades que enfrentou no antigo estádio. “Olha, eu ia muito ao Palestra Itália. 


Primeiro na arquibancada, e depois no camarote que era disponibilizado para as pessoas com deficiência. O lugar ficava embaixo das cabines de imprensa, bem ao lado do camarote da Federação Paulista de Futebol, e era pequeno. 


Tínhamos de dividir o camarote com pessoas sem nenhuma limitação, que detinham algumas cadeiras. Isso, às vezes, era constrangedor, principalmente para os cadeirantes, que precisavam ficar em suas cadeiras e, muitas vezes, não viam o jogo quando lotava”, disse o palmeirense.


De acordo com os números da construtora, a Arena possui rampas de acesso, 66 banheiros acessíveis e exclusivos em todos os pavimentos, 396 espaços para cadeirantes, 754 assentos para pessoas com mobilidade reduzida, 255 cadeiras para obesos e 49 vagas para PNE, além de 15 elevadores e 26 escadas rolantes – que começaram a ser instaladas nesta semana.


"O elevador era arcaico, nada moderno mesmo. Era uma tortura utilizá-lo. Às vezes, ficávamos minutos esperando a cabine esvaziar. Os auxiliares tinham que se desdobrar para dar conta de todos. Era um caideirante por vez descendo, tendo de dividir o mesmo espaço com jornalistas, sócios, diretores", completou Leandro.



Fonte: IG esporte




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