A partir de 17 de fevereiro de 2014, o Vida Mais Livre dá mais um importante passo para aperfeiçoar a acessibilidade na web – área em que já é referência –, com a implementação do WebLibras, uma solução do ProDeaf que torna o site acessível também em Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Agora, todos os usuários que necessitarem traduzir textos escritos em português para a língua utilizada por muitas pessoas com deficiência auditiva poderão contar com essa ferramenta. Vale lembrar que este recurso é gratuito.
Como funciona
Para utilizar o serviço de tradução, basta clicar sobre o símbolo azul
com uma orelha com uma faixa, que simboliza pessoas com deficiência
auditiva.
Se for a primeira utilização, a janela do programa abrirá com o
aviso de que é preciso baixar um programa: é o UnityWebPlayer. Ao
instalá-lo, clique novamente no símbolo e uma janela com o boneco em 3D
será aberta. Aí, é só clicar sobre os textos dos quais deseja tradução.
A interpretação é efetuada por um personagem animado em 3D. A tradução do conteúdo é 100% automática e a estrutura gramatical de Libras é respeitada, permitindo, aos surdos, compreensão plena do conteúdo em sua língua primária.
A interpretação é efetuada por um personagem animado em 3D. A tradução do conteúdo é 100% automática e a estrutura gramatical de Libras é respeitada, permitindo, aos surdos, compreensão plena do conteúdo em sua língua primária.
ProDeaf
Inspirado em um amigo surdo, em 2010 um grupo de jovens empreendedores de Pernambuco desenvolveu o ProDeaf, um software para tradução do português para Libras.
De lá pra cá, o projeto foi não apenas aprimorado, como deu origem a outros produtos. Entre eles está o WebLibras, que começa este mês a rodar no Vida Mais Livre.
O WebLibras é uma ferramenta que realiza traduções 100% automáticas e, por isso mesmo, é disponibilizada ao público a custos reduzidos. O ProDeaf iniciou a oferta desta solução em 2013.
Outra solução é o ProDeaf Websites, carro-chefe da companhia, também utilizado para tradução de texto para Libras em páginas da internet – nesta ferramenta, a tradução do conteúdo não é 100% automática, sendo revisada por intérpretes profissionais antes de ser disponibilizada –, e o ProDeaf Móvel, o primeiro aplicativo gratuito para smartphones e tablets (Android, iOS e Windows Phone 8) capaz de traduzir a fala e a escrita em Português para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
O projeto do ProDeaf, que impulsionou a criação da companhia pernambucana ProDeaf, é fruto de um investimento de R$ 500 mil, feito com financiamento do Sebrae e do CNPQ.
O desenvolvimento do aplicativo móvel levou dois anos e contou com a participação de 12 profissionais, incluindo intérpretes, designer, linguistas e programadores, além de colaboradores surdos das empresas do Grupo Bradesco Seguros – instituição que subsidia o projeto e viabiliza a distribuição gratuita do aplicativo.
No início de setembro de 2013, o ProDeaf Móvel (http://www.prodeaf.net/prodeaf-movel/) chegou à versão 2.0, com melhorias em sua interface, adição de novas palavras ao dicionário e ganhos de desempenho.
Em outubro, a companhia lançou o ProDeaf Web (http://web.prodeaf.net), versão que pode ser usada por meio do Facebook para traduzir textos em Português para Libras. Foi também em 2013 que o ProDeaf lançou para o público o WebLibras,
E em 2014 o ProDeaf colocou no ar o ProDeaf – Crie seu sinal, que permite aos usuários criarem sinais para palavras que desejem incluir no dicionário do aplicativo.
É um absurdo dizer que estes aplicativos "sabem LIBRAS" mantidas por seus desenvolvedores, oculta, a informação de que o que eles fazem é apenas o "português sinalizado". Por falta de conhecimento ou por conveniência a informação de que parâmetros da LIBRAS são deixadas de lado, neste programa e em outros como o ProDeaf, tornam o aplicativo no máximo apenas um dicionário bem simples de Sinais em LIBRAS, já que seu vocabulário é muito restrito. Expressão facial e Corporal e o português sinalizado são os maiores problemas e também uma afronta a cultura surda e sua Língua legalmente reconhecida no Brasil. É uma pena que inclusive intérpretes surdos e ouvintes estão sendo substituídos por "avatares" que, repito, não sabem usar LIBRAS, quem ganha com isso são apenas seus os "criadores"; toda a comunidade utente da LIBRAS vê apenas o empobrecimento da Língua através destes aplicativos. Se você é proficiente em LIBRAS, sabe do que estou falando. Precisamos nos manifestar contra isso! Alguns governos já até mesmo substituíram os intérpretes em sala de aula por Tablets com os aplicativos. Sites estão deixando de contratar intérpretes para usar estes "avatares". Além do "atentado" à LIBRAS, empregos estão sendo perdidos!
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