Com última previsão de entrega datada para março deste ano, a unidade da Rede Lucy Montoro, em Sorocaba (SP), deverá ser entregue somente em 2015.
A escolha da empresa para a construção do prédio, no qual serão oferecidos serviços de reabilitação para pessoas com deficiência,
iria ocorrer no próximo dia 30, porém foi adiada devido ao pedido de
contestação do edital por uma das construtoras participantes. Ainda não
foi agendada a nova sessão da concorrência pública.
No entanto, a
republicação do documento com as regras do processo deve ocorrer em uma
semana.
A contratada terá o prazo de 12 meses para construir a unidade,
que vem sendo prometida há pelo menos seis anos pelo Governo do Estado.
Esse é o quinto atraso na entrega da obra.
A estimativa de entrega para este ano havia sido feita antes mesmo da
publicação do edital, sem haver o cronograma das obras.
Uma das
justificativas dadas pelos atrasos foi a mudança do endereço da unidade,
que durante três anos foi prevista para atender os pacientes no bairro
do Mangal.
Conforme já disposto no edital, o prédio será construído
agora em anexo ao Hospital Regional, com três andares e ocupando uma
área de 2,2 mil metros quadrados.
No entanto, desde a criação da Rede
Lucy Montoro, em 2008, o centro de reabilitação vem sendo prometido para
a cidade.
Novos anúncios aconteceram em 2011, 2012 e 2013, mas a
concorrência pública foi aberta somente em dezembro do ano passado. Ao
todo, 22 empresas haviam se candidatado para realizar a obra, orçada em
R$ 10,6 milhões.
Os cerca de 6 mil atendimentos mensais a pessoas com deficiência,
previstos para acontecer na unidade Sorocaba pela Secretaria Estadual de
Defesa da Pessoa com Deficiência, só deverão ocorrer a partir do ano
que vem, já que as obras - que ainda não começaram - têm um prazo de 12
meses para serem concluídas.
O cronograma apresentado pela pasta, no
entanto, só será cumprido caso não haja nenhum outro pedido de
contestação do edital e nenhuma nova intervenção seja constatada durante
o andamento das obras.
A secretaria estima ainda que de 80 a 100 profissionais da saúde
trabalhem no local, entre médicos fisiatras, enfermeiros,
fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos,
assistentes sociais e outros especialistas em reabilitação.
Fonte: Cruzeiro do Sul
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