26 de set. de 2012

Acessibilidade é tema de debate na Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha.

Ao invés de discussões sobre cálculos, inovação ou ampliação de cursos, a Fundação Liberato Salzano Viera da Cunha colocou em pauta no dia de ontem a acessibilidade.

Durante a segunda-feira, professores, gestores públicos, empresários e coordenadores de entidades da região participaram do Seminário Acessibilidade: Liberato Inclusiva.

Para visualizar o video, clique aqui.

A proposta foi trabalhar as questões de empoderamento das pessoas com deficiência no mundo de trabalho, enfocando o acesso à educação. O destaque do encontro foi a palestra da diretora de Políticas de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC) Martinha Clarete Dutra dos Santos.

A professora, que é cega, falou sobre educação inclusiva no ensino regular e do plano do governo federal Viver sem limites.

Eixos para inclusão

De acordo com Martinha, a inclusão de pessoas com deficiência no ensino regular passa por três eixos principais. 

O primeiro deles é a formação dos professores. Sobre esse aspecto, a representante do MEC disse que é preconceituoso um diploma que traz a capacitação para ensinar pessoas especiais. “

Se essa mudança, aliada à transformação não acontecer, a escola deixará de incluir para segregar”, disse. O segundo ponto é a promoção de acessibilidade, com a exclusão de barreiras que limitam a ação das pessoas com deficiência.

“O problema não é a deficiência, pois isso é uma condição. A questão central deve ser o ambiente”, destacou. O último eixo é o atendimento educacional especializado (AEE), que tem o objetivo de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade.

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