Ao invés de discussões sobre cálculos, inovação ou
ampliação de cursos, a Fundação Liberato Salzano Viera da Cunha colocou
em pauta no dia de ontem a acessibilidade.
Durante a segunda-feira,
professores, gestores públicos, empresários e coordenadores de entidades
da região participaram do Seminário Acessibilidade: Liberato Inclusiva.
Para visualizar o video, clique aqui.
A proposta foi trabalhar as questões de empoderamento
das pessoas com deficiência no mundo de trabalho, enfocando o acesso à
educação. O destaque do encontro foi a palestra da diretora de Políticas
de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC) Martinha Clarete
Dutra dos Santos.
A professora, que é cega, falou sobre educação
inclusiva no ensino regular e do plano do governo federal Viver sem
limites.
Eixos para inclusão
De acordo com Martinha, a inclusão de pessoas com deficiência no ensino regular passa por três eixos principais.
O primeiro deles é a formação dos professores. Sobre esse aspecto, a representante do MEC disse que é preconceituoso um diploma que traz a capacitação para ensinar pessoas especiais. “
Se essa mudança, aliada à transformação não acontecer, a escola deixará de incluir para segregar”, disse. O segundo ponto é a promoção de acessibilidade, com a exclusão de barreiras que limitam a ação das pessoas com deficiência.
“O problema não é a deficiência, pois isso é uma condição. A questão central deve ser o ambiente”, destacou. O último eixo é o atendimento educacional especializado (AEE), que tem o objetivo de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade.
Fonte: Diário de Canoas
Nenhum comentário:
Postar um comentário