O senador Gim Argello (PTB-DF) anunciou em Plenário
ontem a apresentação de projetos seus a serem analisados e debatidos
pelo Senado no próximo mês. O primeiro deles é o Projeto de Lei do
Senado 251/2012, que garante validade indeterminada aos laudos médicos
periciais que atestem a ocorrência de deficiência permanente no
paciente.
Segundo Gim Argello, não é justo que a pessoa com
deficiência permanente precise renovar periodicamente seus laudos
médicos e periciais para continuar tendo acesso aos benefícios
previdenciários ou sociais a que tem direito devido à sua condição
física.
O senador destacou que atualmente, cerca de 15% da
população brasileira têm alguma deficiência, o equivalente a quase 30
milhões de pessoas, e cabe ao Congresso ajudar a melhorar a qualidade de
vida dessa parcela da população.
Aposentadoria
Gim Argello também agradeceu aos colegas pela aprovação do PLC Complementar 40/2010, em abril deste ano, que cria aposentadoria especial às pessoas com deficiência, reduzindo em até 10 anos o tempo de contribuição (a depender do grau de limitação de cada beneficiado).
O senador registrou ainda outros projetos seus que
tratam de benefícios aos portadores de deficiência, como o PLS 258/2012,
que assegura reserva legal de, no mínimo, 20% das vagas de concursos
públicos aos deficientes, e o PLS 291/2011, que determina a adoção de
sinais sonoros em vias de movimentação de pedestre.
Agilidade em obras
A segunda proposta a ser apresentada por Gim Argello terá como
objetivo “destravar” as obras prioritárias do país, principalmente no
setor de transporte. O senador explicou que está elaborando um estudo,
junto à Consultoria do Senado Federal, para criar um conjunto de leis
que dê mais agilidade a obras como de ferrovias e rodovias, estimulando a
logística do Brasil.
Gim argumentou que há hoje no país inúmeras obras de
ferrovias e rodovias paradas ou andando em passos lentos, devido a
questões burocráticas e a projetos diversos de construção. A ideia,
afirmou, é criar um novo formato de leis que tratem da questão,
acelerando assim a construção dos 10 mil quilômetros de ferrovias
previstos para funcionar no país.
- Se vocês virem o volume de leis em que isso vai
incorrer. Mas é preciso que isso ocorra, para dar agilidade aos nossos
portos, para que fiquem em condição de competir com os principais portos
do mundo
– defendeu, lembrando que parte da safra produzida atualmente
no país se perde em meio ao longo caminho que percorre dentro do país
até serem comercializadas.
O senador avisou que o estudo deve ficar pronto até outubro para ser discutido no Senado.
Fonte: Jornal do Dia
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