Pesquisadores amazonenses estão propondo o lançamento
de uma caneta falante que facilitaria o manuseio de dinheiro, acesso à
educação, informação, lazer, entre outras tarefas, para deficientes
visuais.
A caneta vai passar por testes e depois de pronta poderá ser vendida por um valor estimado de R$ 99.
A caneta vai passar por testes e depois de pronta poderá ser vendida por um valor estimado de R$ 99.
De acordo com os inventores da caneta, Danielle e
Marivaldo Albuquerque, o projeto tem o objetivo de resolver o problema
da identificação de cédulas de dinheiro para as pessoas com deficiência
visual.
"Por meio do projeto, pretendemos desenvolver uma codificação
para ser aplicada a cada cédula de dinheiro no momento de sua produção e
que será reconhecida por uma caneta falante Pentop, que falará ao cego o
valor de cada cédula", explicou Danielle.
Ainda segundo ela, a codificação vai funcionar como
uma espécie de código de barras invisível, impresso em toda a extensão
de cada nota.
Um software será desenvolvido especialmente para
identificar esses códigos impressos na nota e emitir um som falado
referente ao seu valor. Além da identificação das notas, o software
também vai tocar músicas e reproduzir audiolivros no formato MP3, ler a
alfabetização em Braille, auxiliar no ensino de idiomas e nas atividades
escolares e dométicas como a identificação de objetos como CDs, livros,
DVDs, remédios, roupas e outros.
Marivaldo explicou que o projeto está sendo
desenvolvido no laboratório de uma empresa que já fabrica canetas
falantes em Manaus, onde notas sem valor comercial são confeccionadas
com arte visual própria e codificadas para a sonorização e identificação
utilizando as canetas falantes.
O processo de desenvolvimento é o mesmo utilizado
para os livros, etiquetas e guias turísticos sonorizados já disponíveis
no mercado, segundo Marivaldo. "Para esta prototipação, produzimos uma
quantidade de kits compostos por canetas falantes, notas de dinheiro sem
valor e etiquetas sonorizadas, que serão utilizadas pela Biblioteca
Braille do Amazonas para a realização de testes, com os associados,
assim como a Casa da Moeda", disse.
Fonte: G1
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