O que é hanseníase?
A hanseníase é uma doença crônica, infecto-contagiosa, causada por uma bactéria denominada Mycobacterium leprae.
A doença afeta a pele e os nervos. Quase todo o corpo pode ser acometido, mas as regiões mais afetadas são as extremidades (braços, mãos, coxas, pernas, pés) e a face. Quando não tratada, a doença pode causar deformidades que incapacitam o indivíduo para o trabalho e socialmente.
A hanseníase aflige a humanidade desde a antiguidade. No passado era comum em todos os continentes, e deixou uma imagem assustadora de mutilação, fazendo com que os portadores da hanseníase sofressem rejeição e segregação por parte da sociedade.
No momento atual, depois da introdução do tratamento poliquimioterápico, da Organização Mundial de Saúde (PQT-OMS), podemos afirmar que a hanseníase tem cura.
O diagnóstico precoce, o tratamento regular e o acompanhamento da equipe médica poderão impedir o aparecimento das deformidades incapacitantes, modificando a imagem da doença no Brasil e no mundo.
Como se pega a hanseníase?
A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, transmitida diretamente da pessoa não tratada para a outra através das vias respiratórias. A doença ocorre em pessoas de ambos os sexos, de qualquer idade, cor ou classe social.
Entretanto, a maioria das pessoas, mesmo entrando em contato com o micróbio, não adoece porque tem uma resistência natural. Nem todos aqueles que adoecem são capazes de transmitir a doença.
Aqueles que transmitem a doença são chamados de multibacilares. Após o início do tratamento o paciente multibacilar deixa de transmitir a doença.
Quando suspeitar de hanseníase?
Um caso é suspeito de hanseníase quando uma pessoa apresenta um ou mais dos seguintes sinais:
Um teste simples pode ser feito para a verificação da alteração na sensibilidade. Pode ser feito com um alfinete, e com a pessoa que está sendo examinada de olhos fechados ou sem olhar para a região do teste.
A pele deve ser tocada suavemente na área suspeita de dormência e na pele sadia (Atenção: tocar suavemente! Cuidado para não espetar ou furar a pele!). Quando a pessoa sente de forma diferente o toque da ponta do alfinete ou não sente na área da mancha, pode se tratar de um caso de hanseníase.
Outra forma é alternar toques com a ponta ou a cabeça do alfinete e pedir para quem está sendo examinado dizer, sem olhar, se foi um toque com a ponta ou a cabeça. Se houver dormência ou diminuição da sensibilidade a pessoa terá dificuldade em diferenciar os dois toques.
Nestes casos, a pessoa deve procurar um posto de saúde na região onde mora para um exame mais completo.
Tem Tratamento?
Sim. O tratamento da hanseníase é fornecido gratuitamente pelo governo a todos os doentes. Recebe o nome de poliquimioterapia (PQT), porque é composto por 2 ou 3 medicamentos, de acordo com a forma clínica da doença.
Nas formas paucibacilares (poucos bacilos), que acometem pessoas mais resistentes à doença, são utilizados 2 medicamentos durante seis meses. Os multibacilares (muitos bacilos), que têm menos resistência à hanseníase fazem o tratamento com 3 medicamentos, por 12 ou 24 meses.
O tratamento é seguro e apresenta ótimos resultados, principalmente quando é realizado sob supervisão médica regularmente.
Saiba mais sobre a hanseníase.
A hanseníase é uma doença crônica, infecto-contagiosa, causada por uma bactéria denominada Mycobacterium leprae.
A doença afeta a pele e os nervos. Quase todo o corpo pode ser acometido, mas as regiões mais afetadas são as extremidades (braços, mãos, coxas, pernas, pés) e a face. Quando não tratada, a doença pode causar deformidades que incapacitam o indivíduo para o trabalho e socialmente.
A hanseníase aflige a humanidade desde a antiguidade. No passado era comum em todos os continentes, e deixou uma imagem assustadora de mutilação, fazendo com que os portadores da hanseníase sofressem rejeição e segregação por parte da sociedade.
No momento atual, depois da introdução do tratamento poliquimioterápico, da Organização Mundial de Saúde (PQT-OMS), podemos afirmar que a hanseníase tem cura.
O diagnóstico precoce, o tratamento regular e o acompanhamento da equipe médica poderão impedir o aparecimento das deformidades incapacitantes, modificando a imagem da doença no Brasil e no mundo.
Como se pega a hanseníase?
A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, transmitida diretamente da pessoa não tratada para a outra através das vias respiratórias. A doença ocorre em pessoas de ambos os sexos, de qualquer idade, cor ou classe social.
Entretanto, a maioria das pessoas, mesmo entrando em contato com o micróbio, não adoece porque tem uma resistência natural. Nem todos aqueles que adoecem são capazes de transmitir a doença.
Aqueles que transmitem a doença são chamados de multibacilares. Após o início do tratamento o paciente multibacilar deixa de transmitir a doença.
Quando suspeitar de hanseníase?
Um caso é suspeito de hanseníase quando uma pessoa apresenta um ou mais dos seguintes sinais:
- Uma ou mais manchas esbranquiçadas ou róseas, ou mesmo avermelhadas e acobreadas, que tenham alteração na sensibilidade (dormência).
- Qualquer área do corpo com alteração da sensibilidade, principalmente mãos e pés. Em alguns casos pode haver também diminuição da força muscular.
Um teste simples pode ser feito para a verificação da alteração na sensibilidade. Pode ser feito com um alfinete, e com a pessoa que está sendo examinada de olhos fechados ou sem olhar para a região do teste.
A pele deve ser tocada suavemente na área suspeita de dormência e na pele sadia (Atenção: tocar suavemente! Cuidado para não espetar ou furar a pele!). Quando a pessoa sente de forma diferente o toque da ponta do alfinete ou não sente na área da mancha, pode se tratar de um caso de hanseníase.
Outra forma é alternar toques com a ponta ou a cabeça do alfinete e pedir para quem está sendo examinado dizer, sem olhar, se foi um toque com a ponta ou a cabeça. Se houver dormência ou diminuição da sensibilidade a pessoa terá dificuldade em diferenciar os dois toques.
Nestes casos, a pessoa deve procurar um posto de saúde na região onde mora para um exame mais completo.
Tem Tratamento?
Sim. O tratamento da hanseníase é fornecido gratuitamente pelo governo a todos os doentes. Recebe o nome de poliquimioterapia (PQT), porque é composto por 2 ou 3 medicamentos, de acordo com a forma clínica da doença.
Nas formas paucibacilares (poucos bacilos), que acometem pessoas mais resistentes à doença, são utilizados 2 medicamentos durante seis meses. Os multibacilares (muitos bacilos), que têm menos resistência à hanseníase fazem o tratamento com 3 medicamentos, por 12 ou 24 meses.
O tratamento é seguro e apresenta ótimos resultados, principalmente quando é realizado sob supervisão médica regularmente.
Saiba mais sobre a hanseníase.
Fonte: Folder do Departamento de Hanseníase da Sociedade Brasileira de Dermatologia
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