
Pessoas com deficiência interessadas em trabalhar nas
áreas de varejo, meio ambiente e outros segmentos devem ficar atentas às
oportunidades abertas para o Walmart, Foz (do grupo Odebrecht) e Banco Municipal de Emprego para Pessoas com Deficiência (Bamem) da Prefeitura de Petrolina.
No total, são mais de 120 vagas no Recife, Região Metropolitana e cidades do interior.
Na Foz, do segmento de água e esgoto, a atuação será em funções como
auxiliar de saneamento, técnico de Autocad e técnico mecânico. O mínimo
de exigência na formação é ensino fundamental completo, mas cada cargo
pode ter critérios específicos.
No Walmart, são 85 vagas para as lojas e outras unidades – não é
exigida experiência na função. No Bamem, que não divulga as empresas
contratantes, são cinco vagas para auxiliar de serviços gerais, cinco
para balconista, sete para auxiliar administrativo e uma para ajudante.
Os currículos para o Walmart devem ser enviados para o email diversidade@wal-mart.com
Para o Bamem, é preciso se dirigir ao órgão, que fica no Centro de
Convenções Senador Nilo Coelho, com atendimento de segunda a sexta, das
7h às 13h.
Para nenhuma das oportunidades foi divulgada a remuneração. Contudo,
Walmart e Foz informaram benefícios adicionais.
Na Foz, são
vale-alimentação, vale-transporte, plano de saúde nacional, assistência
odontológica, seguro de vida e previdência privada.
No Walmart, são
assistência médica e odontológica (incluindo dependentes), refeitório no
local ou tíquete alimentação, vale-transporte, cartão de desconto nas
lojas da rede e bônus por resultado.
Este ano, a lei que obriga empresas com 100 empregados a ter pessoas
com deficiência em seus quadros funcionais completa 23 anos. Os
percentuais variam de 2% a 5%, de acordo com o número de trabalhadores
da companhia.
A desobediência dessa regra pode render notificação até
multa por parte da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
(SRTE-PE), além de risco de ser processado pelo Ministério Público do
Trabalho (MPT).
Para o analista fiscal da SRTE-PE, Fernando Sampaio, a principal
dificuldade de inserção desses trabalhadores é a postura da empresa
diante do tema, inclusive com falta de qualificação por parte dos
recrutadores.
“Infelizmente muitos só veem a pessoa apenas pelas
limitações e não pelas habilidades”, comenta, “e para cada desculpa pelo
descumprimento, expomos casos de sucesso ou números que mostram que
isso não tem fundamento”.
Fonte: Jornal do Commercio
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