A confusão iniciada na última sexta-feira na Paraolimpíada de Londres,
quando a organização admitiu um erro no resultado do arremesso de disco
categoria F35/36 feminino após a cerimônia de premiação, continuou
nesta segunda.
A ucraniana Mariia Pomazan, que inicialmente ficou com o
ouro mas depois foi rebaixada à prata, recusou-se a devolver sua medalha
dourada e não compareceu ao novo pódio, na manhã de hoje.
Inicialmente, alguns jornais britânicos informaram que Pomazan havia sido autorizada pelo CPI (Comitê Paralímpico Internacional) a manter seu ouro, embora ele não fosse computado para o seu país.
Inicialmente, alguns jornais britânicos informaram que Pomazan havia sido autorizada pelo CPI (Comitê Paralímpico Internacional) a manter seu ouro, embora ele não fosse computado para o seu país.
Nesta segunda,
porém, a entidade avisou que a ucraniana terá sim que devolver a medalha
e receber a prata. Ela tem que trocar de medalhas com a chinesa Wu
Qing, inicialmente vice-campeã da prova e depois declarada a verdadeira
vencedora. Outra chinesa, Bao Jiongyu, perdeu seu bronze para a
australiana Katherine Proudfoot, antes quinta colocada e depois
anunciada como terceira.
“Desde a sexta-feira, quando aconteceu o erro, nós estamos tentando ao
máximo encontrar uma solução que agrade ao mesmo tempo chineses e
ucranianos.
Houve muitas negociações, mas infelizmente não conseguimos
encontrar uma solução boa para as duas partes”, informou Craig Spence,
diretor de comunicações do CPI, lembrando que os Comitês dos dois países
pressionaram a entidade máxima do esporte paraolímpico.
Os ucranianos
queriam que o resultado inicial fosse mantido. Os chineses, que a
revisão fosse respeitada.“Mas há um regulamento e nós temos que
segui-lo.
A atleta chinesa ficará com o ouro, a ucraniana levará a prata
e a australiana ficará com o bronze. Nós pediremos novamente às três
atletas que receberam as medalhas na sexta-feira, quando o resultado
errado foi anunciado, que devolvam suas medalhas”, completou Spence.
As provas que misturam pessoas com deficiências diversas, isto é, as
provas combinadas, têm um sistema de resultados diferente das demais.
No
caso do arremesso, não se premia a atleta que atirar à maior distância,
mas sim aquela que alcançar a maior pontuação, número esse que leva em
consideração a categoria da esportista e o nível de sua performance
dentro de sua deficiência. Na sexta-feira, por um erro no sistema, o
placar declarou campeã do arremesso a ucraniana por ter alcançado a
maior distância, daí o erro.
Fonte: http://olimpiadas.uol.com.br
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