Cães-guia treinados pelo Instituto Federal Catarinense (IFC), em Camboriú, estão em fase final de adaptação e têm ajudado pessoas cegas a se locomover com mais segurança pelas cidades.
Em Blumenau, no Vale do Itajaí, eles passaram a
conviver com os usuários do transporte coletivo dentro dos ônibus da
cidade. Estes animais passam pela fase final de adaptação do treinamento
para ajudar pessoas cegas a se locomoverem na cidade. Segundo a
prefeitura, os testes iniciaram segunda-feira (30) e deve durar duas
semanas.
“Ele não deixa você cair. É uma escada que ele te
cuida, é um carro que vem e ele te defende”, diz o massagista Amarildo
Vanzuita.
“É um amigão para toda hora”, diz Vanzuita, que ficou cego
quando era criança por causa de um glaucoma.
Dexter, o cachorro que o acompanha na viagem de
ônibus, é dócil e obediente. Ele pertence à raça
flat coated retriever.
Esses cães, que eram muito usados na Inglaterra
para a caça, hoje servem para uma finalidade muito mais nobre.
“O cão-guia é uma ferramenta de trabalho. É muito
importante que a comunidade entenda isso”, diz o instrutor Fabiano
Pereira.
A lei permite que os portadores de deficiência visual entrem
acompanhados de seus cães-guia em qualquer ambiente. “O cão-guia pode
entrar em qualquer ambiente que uma pessoa comum pode entrar”, conclui o
treinador.
A presença de Dexter em um terminal de ônibus chamou a
atenção de quem passava pelo local. “É muito interessante. Toca no
coração”, diz a aposentada Elvira Lacerda.
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