A administradora Camila Cerquinho, mãe do Gabriel, de 5 anos, cobra atendimento no Centro de Apoio Pedagógico para atendimento às pessoas com deficiência visual (CAP), em Boa Vista.
Segundo ela, houve redução no número de professores e desde que o ano
letivo se iniciou, em fevereiro, as atividades estão suspensas.
"Lá no CAP está sem atendimento. A gente sabe que a estrutura do prédio
está precária. Os professores estão indo trabalhar mas não estão
atendendo. Sabemos que é importante que nossos filhos receba esse tipo
de atendimento", enfatizou.
Gabriel, segundo Camila, nasceu prematuro e passou dois meses internado
na Unidade de Terapia Intensiva da maternidade, o que ocasionou um
deslocamento de retina e prejudicou a visão.
Para não ter o agravamento
do problema, o menino precisa de estimulação visual. O trabalho
especializado era desenvolvido no CAP.
Além do atendimento no CAP que está suspenso, a mãe de Gabriel também
cobrou as aulas no Centro Estadual de Equoterapia (CEEQUO) Thiago Vidal
Magalhães.
"Os cavalos estão passando por dificuldade, estão sem
alimentação, o prédio está com a estrutura precária. Inclusive muitas
não estão nem indo trabalhar", relatou.
O problema na demora para receber o atendimento faz com que o
desenvolvimento de Grabriel seja prejudicado, conforme cita Camila.
"Esses estímulos que a gente recebe, tanto do governo quanto os
tratamentos particulares que ele faz, precisam ser feitos continuamente
para que ele se desenvolva melhor", frisou.
Em nota, o governo do estado informou que a Secretaria de Estadual de
Educação (Seed) realizou uma vistoria no prédio do CAP e diante do
diagnóstico vai adotar medidas de melhorias estruturais.
Sobre a
equoterapia, a nota destacou que a Seed está em diálogo com a Polícia
Militar, parceira do programa, para a retomada das atividades em breve.
Fonte: G1 / Vida Mais Livre
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