1 de abr. de 2015

Falta de repasses da PMCG deixa deficientes sem atendimento

 


Por falta de repasse de verba por parte da parte da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) de Campina Grande, o Centro Assistencial da Criança Excepcional (Cace) e o Instituto Campinense de Assistência ao Excepcional (Icae) encerram atividades amanhã.


 As instituições atuavam na cidade a mais de trinta anos e a dívida já ultrapassa R$ 150 mil e vem desde agosto de 2014.

 
O Cace e o Icae são responsáveis, juntos, por mais de 380 atendimentos mensais, mas a falta de repasse financeiro por parte da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) têm inviabilizado o prosseguimento das atividades, que serão encerradas amanhã, segundo o diretor-presidente das instituições, George Suetônio Ramalho.

 
O diretor explica que a dívida com as instituições se acumula desde agosto de 2014 e já ultrapassa R$ 150 mil. 


“A verba é transferida do governo federal para o fundo municipal de assistência social, mas a Semas (Secretaria de Assistência Social) não tem repassado o recurso para as instituições. Estamos funcionando, desde agosto, quando o repasse foi paralisado, porque nós tínhamos reserva em caixa. Mas agora, a partir do início de abril, não podemos prosseguir com os atendimentos e estamos devolvendo a clientela para que a gestão municipal tome as providências”, disse.

 
Ainda segundo George Suetônio, o repasse mensal das instituições ficava em torno de R$ 23 mil. O diretor expôs seu descontentamento também em redes sociais. A mesma preocupação é vivida pelos deficientes atendidos nas instituições e seus responsáveis, que estão preocupados e já cogitam fazer protestos.


Segundo o diretor administrativo da Semas, Maésio Tavares, o problema é apenas burocrático e será resolvido assim que as entidades apresentarem a documentação necessária para o edital que será lançado hoje para repasse da verba do governo federal.


Fundadas em 1976 e 1978, respectivamente, o Cace e o Icae funcionam em Campina Grande há 38 anos e atendem a crianças e adolescentes de 3 a 18 anos, com deficiência múltipla, sequelas neuromusculares, transtorno de conduta, dentre outras. 


As instituições recebem usuários não só de Campina Grande, mas também de regiões circunvizinhas como Queimadas, Aroeiras, Esperança, Lagoa Seca, Puxinanã, dentre outras.

 
Há menos de 15 dias, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) paralisou as atividades em Campina Grande, também por conta de atraso de repasse do dinheiro da PMCG.



Fontes:  PB Agora  Rede Saci



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