
Beethoven (1770-1827), um dos maiores compositores da história, foi
perdendo a audição ao longo da vida. Compôs a famosa "Nona Sinfonia"
(1824) praticamente sem escutar.
Uma das mais importantes percussionistas da atualidade, a britânica
Evelyn Glennie também é surda. Ela já ganhou diversos prêmios, entre
eles o Grammy.
"Surdez e música não são contraditórios. A música não é apenas o som.
Surdos sentem a vibração", afirma Daina Leyton, coordenadora do setor de
acessibilidade do MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo).
A instituição realiza neste mês eventos em razão do Dia Nacional do
Surdo, comemorado na última quinta-feira (veja programação de hoje e
amanhã abaixo). Daina é ainda uma das organizadoras de uma festa para
surdos (e não-surdos) no Brasil.
Chamada de Sencity, a balada foi inventada na Holanda e tem pista que
vibra de acordo com a música e DJ que lança diferentes aromas sobre o
público. Uma versão para crianças já foi organizada na Europa e, em
2014, deve acontecer em São Paulo.
"A ideia é que crianças surdas tenham um dia de festa", diz o holandês Ronald Ligtenberg, que inventou a baladinha.
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