11 de out. de 2013

Balada para crianças surdas deve acontecer em São Paulo em 2014

 Menina sente diferentes aromas em edição da Sencity


Beethoven (1770-1827), um dos maiores compositores da história, foi perdendo a audição ao longo da vida. Compôs a famosa "Nona Sinfonia" (1824) praticamente sem escutar. 


Uma das mais importantes percussionistas da atualidade, a britânica Evelyn Glennie também é surda. Ela já ganhou diversos prêmios, entre eles o Grammy.


"Surdez e música não são contraditórios. A música não é apenas o som. Surdos sentem a vibração", afirma Daina Leyton, coordenadora do setor de acessibilidade do MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo).


A instituição realiza neste mês eventos em razão do Dia Nacional do Surdo, comemorado na última quinta-feira (veja programação de hoje e amanhã abaixo). Daina é ainda uma das organizadoras de uma festa para surdos (e não-surdos) no Brasil.


Chamada de Sencity, a balada foi inventada na Holanda e tem pista que vibra de acordo com a música e DJ que lança diferentes aromas sobre o público. Uma versão para crianças já foi organizada na Europa e, em 2014, deve acontecer em São Paulo.


"A ideia é que crianças surdas tenham um dia de festa", diz o holandês Ronald Ligtenberg, que inventou a baladinha. 


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