A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) inaugura em outubro, em Belo Horizonte, a primeira Central de Interpretação de Libras (CIL)
do Estado.
O anúncio foi feito em 24/09 pelo secretário adjunto de
Desenvolvimento Social, Juliano Fisicaro, durante o seminário “Políticas
Públicas para Pessoas com Deficiência”, realizado, no auditório da
Fumec, pela Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com
Deficiência (Caade), em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte.
Outra unidade, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, começa a funcionar em novembro. Já a de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, inicia suas ativdades em dezembro.
As centrais vão auxiliar as pessoas com deficiência auditiva em qualquer demanda, como consultas médicas, audiências em fóruns, seleção de empregos, entre outras. O atendimento será feito por dois intérpretes de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) em cada unidade.
Outra unidade, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, começa a funcionar em novembro. Já a de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, inicia suas ativdades em dezembro.
As centrais vão auxiliar as pessoas com deficiência auditiva em qualquer demanda, como consultas médicas, audiências em fóruns, seleção de empregos, entre outras. O atendimento será feito por dois intérpretes de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) em cada unidade.
Os interessados vão poder agendar os serviços,
prestados de forma presencial, com o intérprete indo ao local da
demanda, ou pela web.
A unidade da CIL/Belo Horizonte vai funcionar no 5º andar da Casa de
Direitos Humanos (CDH), localizada na avenida Amazonas, 558, no Centro
da capital mineira. A Sedese já está finalizando a contratação dos
intérpretes para dar início ao serviço, cujo número do telefone será
divulgado em breve à população.
Um convênio da Sedese com a Secretaria Nacional da Pessoa com
Deficiência do governo federal já garantiu às Centrais de Libras um
carro para cada unidade. Inicialmente, os serviços vão estar disponíveis
das 8h às 17h, mas a intenção da equipe Sedese é ampliá-lo, para que o
atendimento esteja disponível 24 horas.
“Se o deficiente auditivo vai ao médico ele, muitas vezes, tem
dificuldades de manifestar os sintomas; se precisa ir ao banco, às vezes
também não consegue verbalizar o tipo de serviço que deseja. Então, nós
temos em Minas uma lei que obriga todos os equipamentos públicos a
terem um intérprete de Libras. E esse profissional vai auxiliar a pessoa
com deficiência auditiva nas suas atividades sociais, para
desenvolvê-las de forma mais adequada”, explica Juliano Fisicaro.
Seminário
Na abertura do seminário “Políticas Públicas para Pessoas com
Deficiência”, Juliano Fisicaro afirmou que é muito importante
diversificar e regionalizar as políticas públicas voltadas para as
pessoas com deficiência no interior de Minas.
“Nós, do Estado, temos um
desafio muito grande, que é implementar a política da pessoa com
deficiência, promovendo seus direitos em toda Minas Gerais”, disse.
Juliano Fisicaro lembrou que é inadmissível, hoje, se falar em ajuda às
pessoas com deficiência quando, na realidade, o que existe é a promoção
dos direitos.
“Eles têm direitos. Isso é a conquista mais nobre. Hoje
temos marcos legais fundamentais, mas são necessárias ações para
materializá-los, pois nada anda sozinho”, afirmou.
Durante o evento, o
secretário fez uma explanação sobre as ações que estão sendo
desenvolvidas dentro do Plano Estadual de Direitos da Pessoa com
Deficiência em Minas Gerais – o “Minas Inclui”.
Hoje, em Minas, segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de
Geografia (IBGE), 4,43 milhões de pessoas têm deficiência. No entanto,
uma das grandes barreiras enfrentadas por elas ainda tem sido a falta de
informações para acesso aos serviços disponíveis na rede de
atendimento.
Em muitos casos, os recursos existem, mas o acesso é
dificultado por preconceito, discriminação, negligência e até mesmo por
falta de conhecimento sobre as dificuldades enfrentadas por essa
população.
Durante o seminário, foram realizados painéis com todas as secretarias
do Estado, abordando temas como trabalho e qualificação profissional,
acessibilidade, educação, cultura, saúde, reabilitação, órtese e
prótese, além de tecnologia assistiva e assistência social, como forma
de facilitar o acesso da população a esses serviços.
O seminário faz parte da 19ª Semana da Pessoa com Deficiência –
Inclusão sem Limite é Direito de Todos!. A ação integra as comemorações
do Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, celebrado no último
dia 21.
Além de Juliano Fisicaro, o evento contou também com as presenças da
subsecretária de Estado de Direitos Humanos da Sedese, professora Carmen
Rocha, a secretária Municipal de Políticas Sociais de Belo Horizonte,
Gláucia Brandão, entre outras autoridades municipais e estaduais.
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